Filho de fazendeiro é preso com 400 kg de cocaína em Anicuns

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O filho de um fazendeiro foi preso com helicópteros e 400 kg de cocaína em Anicuns, região central de Goiás, na última sexta-feira, 11. De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Federal (PF) a fazenda era o principal ponto de armazenamento das drogas.

O suspeito foi preso em uma operação realizada em conjunto entre a PF e Polícia Militar (PM). A droga era trazida do Paraguai para Goiás e armazenada na propriedade rural para ser distribuída em outras partes do estado e do país.

Além da droga, armas, helicópteros e veículos também foram apreendidos. O delegado responsável pelo caso, Bruno Gama, explicou durante uma coletiva de imprensa como foi realizada a investigação e os desdobramentos do caso.

“A Polícia Federal estava identificando as entradas de drogas no país e no estado de Goiás, e a partir do estado a distribuição de drogas para outros locais. Por meio da investigação, conseguimos identificar um imóvel rural em Anicuns, que era utilizado de entreposto da droga no estado”, disse o delegado.

A fazenda onde os 400 kg de droga foi encontrado, era cadastrada pelo batalhão rural da PM, facilitando as buscas pelos policiais no dia da operação. Na ocasião, três pessoas foram abordadas. No entanto, apenas o filho dono da propriedade foi preso, enquanto os outros dois suspeitos abordados serão investigados.

A investigação segue na tentativa de identificar outros integrantes que estejam envolvidos no esquema criminoso e como a droga era distribuída e para onde era levada. O delegado também informou que os membros da família do detido serão ouvidos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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