Filho de médica da DE faz homenagem comovente após tragédia no hospital

Filho de médica da DE completou 22 anos no dia da morte da mãe

Daniel Mello homenageou Gisele Mendes nas redes sociais: “De coração partido, mas com fé que Deus sabe de tudo, vai em paz, mãe”

O filho da médica da DE Gisele Mendes de Souza Mello, capitã de Mar e Guerra e superintendente de saúde do Hospital Naval Marcílio Dias, que morreu após ser baleada na cabeça, completou 22 anos no mesmo dia da tragédia, nessa terça-feira (10/12). Daniel Mello homenageou a mãe nas redes sociais.

“De coração partido, mas com fé que Deus sabe de tudo, vai em paz, mãe. Que seus guias estejam contigo”, ele publicou.

Gisele Mendes foi baleada dentro da unidade de saúde do Hospital Naval Marcílio Dias, durante um confronto entre militares e criminosos na zona norte do Rio de Janeiro. A bala teria atingido a testa da vítima.

A oficial era formada em medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e se especializou em geriatria. Ela participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da DE no momento do disparo.

O outro filho de Gisele, Carlos Eduardo Mello, atua como assessor da vereadora Mônica Cunha (PSol), que também homenageou a militar: “Hoje deveria ter sido um dia de felicidade para Gisele. Seu outro filho fez 22 anos. Mas não, a história contada pelas Op Policiais e armas é sempre de dor: o jovem perdeu sua mãe no dia de seu aniversário. Os dados não contabilizam essa dor. Quantos mais?”

A morte de Gisele Mendes foi confirmada pela Marinha. “A Marinha do Brasil (MB) lamenta informar a morte da capitão de Mar e Guerra médica Gisele Mendes de Souza e Mello, baleada no complexo do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), nesta terça-feira (10/12). A Marinha se solidariza com familiares e amigos e informa que está prestando todo o apoio neste momento de grande dor e tristeza”.

Informações preliminares apontam que o tiro entrou pela janela do 2º andar do anexo do hospital. De acordo com a polícia, a perícia está sendo realizada no local e “outras diligências estão em andamento”.

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Jovem baleada por PRF no RJ: o que se sabe e o que falta esclarecer

Jovem baleada por PRFs no RJ: o que se sabe e o que falta esclarecer

A jovem Juliana Leite Rangel está em estado gravíssimo após ser baleada na cabeça, com um disparo efetuado por um policial da PRF.

A abordagem de três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite da última terça-feira (24/12), terminou com uma jovem gravemente ferida em DE. Juliana Leite Rangel, 26 anos, foi atingida com um tiro na cabeça, após os policiais abrirem fogo contra o carro em que ela estava junto da família.

A Polícia Federal (PF) anunciou ter instaurado inquérito para apurar a ocorrência. Entretanto, o caso, por envolver disparos contra o carro de uma família desarmada que ia a uma ceia de Natal, catalizou discussões sobre os limites do uso da força pelas polícias e sobre a necessidade de ferramentas de controle, como o uso de câmeras corporais pelos agentes.

Inicialmente, os policiais teriam dito à família da jovem baleada que teriam sido alvo de disparos antes de abrir fogo contra o carro. As vítimas rechaçam a versão e dizem que os agentes saíram da viatura já atirando. Caberá, assim, à PF esclarecer as circunstâncias que levaram aos disparos contra o veículo onde estava Juliana.

Em nota, a Polícia Federal informou que, após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal, uma equipe esteve à cena do crime para realizar as medidas iniciais, “que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal”.

A PRF, por sua vez, destacou que os agentes envolvidos foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais. “A PRF lamenta profundamente o episódio. Por determinação da direção-geral, a coordenação-geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana”, frisou. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, lamentou o ocorrido e informou que a pasta está empenhada para que as responsabilidades sejam devidamente apuradas.

Os disparos ocorreram na BR-040, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O pai da vítima, Alexandre da Silva Rangel, 53, que dirigia o veículo alvo dos tiros, teria ligado a seta para sinalizar que ia encostar ao ouvir a sirene do carro da polícia. No entanto, segundo ele, os agentes saíram do veículo atirando.

Após ser baleada na cabeça, Juliana Leite foi levada por agentes da PRF para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, no mesmo município. A jovem, então, foi intubada e encaminhada diretamente para o centro cirúrgico, onde passou por procedimento, sem intercorrências. Em nota, a Prefeitura de Duque de Caxias informou que a jovem segue internada no CTI. “A paciente mantém o quadro gravíssimo”, informou.

O caso revive outros momentos em que abordagens da PRF resultaram em mortes. Em setembro de 2023, por exemplo, Heloísa dos Santos Silva, de apenas 3 anos, morreu após ser atingida por disparos na coluna e na cabeça quando estava dentro do carro da família. Os disparos foram realizados por agentes da PRF durante uma abordagem policial no Arco DE, na Baixada Fluminense (RJ).

No início deste mês, o Tribunal do Júri de Sergipe condenou, na sexta-feira (6/12), três ex-policiais rodoviários federais pela morte de Genivaldo de Jesus Santos. Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia foram responsabilizados pelo homicídio, em maio de 2022, durante uma abordagem truculenta. Na ocasião, Genivaldo morreu, após ser trancado dentro de uma viatura da corporação e sufocado com uma grande quantidade de gás, disparado propositalmente pelos policiais. Os ex-agentes foram julgados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.

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