Filho de Pedro Dom foi sequestrado

Parentes de Ângela Fanzeres Cerqueira, viúva do assaltante Pedro Machado Lomba Neto, o Pedro Dom, não desistiram de ter a guarda do filho de 2 anos do criminoso após sua morte. A disputa pela criança foi publicada no Jornal Extra da época. Desde julho de 2006 a criança foi criada pela avó paterna, a comerciante Nídia Sarmento de Almeida, que tinha a guarda provisória do menino e aguardava a emissão de uma nova certidão de nascimento dele – como Pedro morreu em 2005, antes de registrar o filho, foi preciso fazer um exame de DNA para confirmar o parentesco. Mas, de acordo com Evany Fanzeres, mãe de Ângela, Nídia teria seqüestrado o neto durante o período em que ficou hospedada na casa da ex-nora.

– Nídia seqüestrou o bebê, aproveitando-se de uma saída da mãe. Viajamos em busca da criança, mas não descobrimos o paradeiro dela. Fizemos registros de ocorrência em duas delegacias, além de termos procurado a Delegacia de Proteção à Criança Vítima (Dcav) – afirmou Evany.

A avó materna ainda culpa a mãe de Pedro Dom por ele ter entrado no mundo do crime.

– Essa senhora não quis mais saber do rapaz, um assaltante e dependente químico irremediável, com fotos nos jornais – acusa.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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