Filho diz que Bolsonaro teve “noite delicada”, mas passa bem após cirurgia emergencial

Após ser submetido a uma cirurgia, o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, “teve uma noite delicada”, mas “100% contornada”.

O relato foi postado nas redes sociais, nas primeiras horas de hoje (13), pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSL), filho do candidato. Segundo ele, o pai é forte como um cavalo.

No texto, Carlos Bolsonaro agradece aos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem. “Estou vendo o trabalho dessas pessoas desde o início. Só temos a agradecer”, afirmou.

O vereador encerra a mensagem falando da força do pai. “O velho é forte como um cavalo, não é à toa que seu apelido no Exército é cavalão.”

Ontem (12), por volta das 22h30, Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para correção de aderência na região abdominal, no Hospital Albert Einstein.

Na madrugada de hoje, o hospital informou que o procedimento foi “bem-sucedido”.

A assessoria do hospital relatou ainda que os detalhes serão fornecidos nesta quinta-feira por volta das 10h em um novo boletim médico.

A cirurgia foi acompanhada pela mulher de Bolsonaro, Michelle, que está em São Paulo, e por assessores.

 

Agravamento

Depois de passar os últimos dias sem febre, nem sinais de infecção e submetido a medidas de prevenção de trombose venosa, Bolsonaro teve um agravamento do quadro de saúde ao longo do dia ontem (12).

O candidato reclamou de dores e náuseas, o que fez os médicos retomarem a alimentação via venosa, suspendo a ingestão de alimentos.

Às 22h30, o Hospital Albert Einstein informou que o candidato seria submetido a uma cirurgia, pois ele teve uma “distensão abdominal progressiva e náuseas e foi submetido a uma tomografia de abdômen”.

 

Agressão

No último dia 6, em Juiz de Fora, Minas Gerais, Bolsonaro levou uma facada na região abdominal no momento em que estava em campanha nas ruas da cidade.  Ele foi atendido pela Santa Casa e passou por cirurgia.

Os médicos constataram que houve uma lesão de uma veia na região do abdômen e perfuração no intestino grosso, com contaminação fecal controlada, além de o intestino delgado também ter sido afetado. Foram feitas suturas.

A equipe médica optou por uma colostomia temporária para evitar uma infecção no intestino grosso.

O candidato foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na sexta-feira (7), a pedido da família. Lá, foi mantido o mesmo procedimento.

Informações da Agência Brasil.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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