Filho mata pai durante briga em Águas Lindas de Goiás

O crime ocorreu nesta quarta-feira (27) após uma discussão entre o filho e a vítima, em Águas Lindas de Goiás

Um homem de 21 anos, matou o próprio pai em Águas Lindas de Goiás. O crime ocorreu nesta quarta-feira (27) após uma discussão entre o suspeito e a vítima de 55 anos. A avó do acusado, uma idosa de 97 anos, presenciou o crime.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito é usuário de drogas e teria se exaltado e começado a discutir com o pai. Durante o desentendimento, os dois entraram em luta corporal na qual resultou na morte do homem de 55 anos. A idosa, avó do suspeito presenciou o todo o ocorrido e disse para a polícia ter ficado ‘sem reação’.

A Polícia Militar foi acionada por vizinhos que ouviram a discussão. Ao chegarem ao local, os militares encontraram o suspeito do lado de fora da casa e realizaram a abordagem. A princípio, ele negou ter cometido o crime, mas em seguida confessou o homicídio.

A vítima foi encontrada com um grande corte na cabeça. No entanto, perícia dirá se a vítima morreu em decorrência de pauladas ou esfaqueamento. O filho, que é considerado o principal suspeito do crime, foi preso em flagrante e conduzido para delegacia local.

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ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 25, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.

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