Filho de motorista de aplicativo morto em Costa Barros diz que bandidos atiraram antes mesmo de o pai parar
Jefferson de Almeida foi morto com um tiro na cabeça durante o confronto de criminosos dos complexos do Chapadão e da Pedreira na madrugada de quinta-feira (3). O filho do motorista de aplicativo morto durante um confronto entre criminosos dos complexos do Chapadão e da Pedreira, na madrugada desta quinta-feira (3), disse que o pai foi baleado antes mesmo de conseguir parar o carro. De acordo com o relato, o veículo foi parado pela passageira que estava sendo transportada.
Na narrativa do filho da vítima, Felipe Dias, o motorista foi alvejado na cabeça assim que os bandidos deram a ordem para parar, sem esperar que ele completasse a parada. “Na hora que ele passou, tinha vários DEpelos na rua e deram ordem para parar, mas nem esperaram DE parar o carro. Deram a ordem já atirando e, infelizmente, um tiro desses acertou bem na testa do meu pai, na cabeça dele, e ele não conseguiu nem parar o carro, não teve tempo nem de reagir”, relatou Felipe Dias.
A passageira do veículo, uma jovem de 24 anos, foi atingida no braço durante o ataque, recebeu atendimento médico e já teve alta. Ela foi quem teve que parar o carro puxando o freio de mão após o pai de Felipe ser atingido. Testemunhas afirmaram que Jefferson Almeida, de 63 anos, estava passando por Costa Barros com a passageira quando seu carro foi alvo de disparos de armas de fogo.
Segundo os relatos, por volta da 1 hora da madrugada, o carro de Jefferson foi interceptado por quatro criminosos armados com fuzis, que deram uma ordem de parada e abriram fogo. Logo em seguida, os delinquentes determinaram que outro veículo parasse para levar as vítimas. Jefferson foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros, na Zona Norte do Rio, porém já chegou ao local sem vida.
A jovem passageira, acompanhante de Jefferson, também foi alvo dos disparos e mesmo ferida, conseguiu se recuperar após receber cuidados médicos. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está encarregada das investigações do caso, buscando identificar os responsáveis pela morte do motorista de aplicativo. Uma perícia foi realizada no local do crime e os policiais estão em busca de mais informações para esclarecer o ocorrido. Felipe Dias, o filho de Jefferson, compartilhou sua indignação e angústia em meio a esse trágico episódio.