Filhote de sagui resgatado após ser abandonado em carro – São Vicente, SP

Filhote de sagui é resgatado após ser abandonado por 4h dentro de veículo

Retirada do animal foi feita pelo Corpo de Bombeiros e pela Inspetoria Ambiental
da Guarda Civil Municipal (GCM), em São Vicente. Dono do carro não foi
localizado.

Animal foi encontrado dentro de um veículo em São Vicente, SP

Um filhote de sagui (Callithrix) foi resgatado após ser abandonado por cerca de
quatro horas dentro de um veículo em São Vicente, no litoral de
São Paulo. O animal foi recolhido pela Guarda Civil Municipal (GCM)e está sob
observação. O dono do carro em que o filhote estava não foi localizado.

O filhote foi encontrado dentro de um veículo estacionado na Avenida Manoel da
Nóbrega, no bairro Itararé. Testemunhas que passavam pelo local acionaram o
Corpo de Bombeiros para o resgate, que contou com apoio da GCM Ambiental.

A operação para retirada do animal teve início por volta das 17h45 de
quarta-feira (20), sendo que o primata estava trancado no carro desde às 13h. Os
bombeiros conseguiram destrancar o automóvel os guardas municipais o resgataram.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o sagui não estava ferido. O carro foi guinchado e
apreendido por estar com o licenciamento atrasado e, até a última quinta-feira
(21), o proprietário não havia sido localizado.

O caso foi apresentado na Delegacia de São Vicente, onde foi registrada uma
ocorrência de crime ambiental. A DE Secretaria de Segurança Pública (SSP)
afirmou que a Polícia Civil investiga o abandono do animal silvestre.

O animal foi levado para base da GCM Ambiental, na Avenida Capitão Cândido
Rondon. Ele segue sendo observado pelos profissionais, que posteriormente, farão
a destinação aos órgãos competentes.

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Brasileiro infarta em voo para Dublin e vive drama na Holanda: volta ao Brasil e transplante em xeque!

Brasileiro que infartou em voo para a Irlanda vive drama para voltar ao Brasil e fazer transplante

Diego Mendes Honorato, de 38 anos, é de Bebedouro (SP) e vive em Dublin. Ele está internado em hospital universitário na Holanda e não tem condições de custear UTI aérea orçada em cerca de R$ 1 milhão.

Brasileiro vive drama na Holanda após infartar durante voo
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Um brasileiro vive um drama para retornar ao país após sofrer um infarto durante um voo para Dublin, na Irlanda, onde mora com a esposa. O segurança Diego Mendes Honorato, de 38 anos, viajava do interior de São Paulo, onde visitou a família, no dia 6 de dezembro, quando passou mal e precisou ser hospitalizado em Amsterdam, na Holanda, onde o avião fez escala.

Nascido em Ribeirão Preto (SP) e com família em Bebedouro (SP), Diego foi diagnosticado com insuficiência cardíaca pelos médicos holandeses com indicação para um transplante. Ele está internado em um hospital no país e sobrevive com ajuda de aparelhos, sem a possibilidade de deixar a UTI.

Para retornar ao Brasil, é necessária uma UTI aérea com equipe médica, o que pode custar até R$ 1 milhão, dinheiro que a família não tem disponível. O Itamaraty também não possui esse tipo de aeronave e não custeia este tipo de transporte.

Esposa de Diego, a garçonete Angélica Honorato recorreu ao Itamaraty, mas foi informada de que não há recursos disponíveis para custear esse tipo de viagem.

Em nota enviada ao DE [https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/], o Itamaraty informou que “não há previsão legal para o custeio de despesas médico-hospitalares com recursos públicos”.

> “Ele está muito abalado. Imagina que está passando por toda a situação sem saber se vai conseguir viver ou morrer. É uma situação extremamente complicada e crítica. Após quase um mês, 22 ou 23 dias no hospital, o médico olhou para ele e falou assim: ‘Você já saiu daqui do hospital?”‘ A gente falou ‘não’. Então o médico pegou uma cadeira de rodas deu uma volta no hospital nós três, meu marido eu e o médico para ele respirar ar puro. Ele ficou feliz, mas sentiu aquilo como uma sensação de desespero por não saber quando ele vai poder fazer aquilo de verdade e andar com as pernas dele”, diz.

O casal optou por não contratar um seguro de saúde na Irlanda porque o país conta com hospitais públicos e a contratação do serviço não é obrigatória, apesar de recomendada. Desde que se mudaram do Brasil há três anos, Diego e Angélica faziam exames de rotina quando viajavam ao interior de SP.

Como acabaram ficando na Holanda por causa do imprevisto médico, o casal também não tem seguro no país, o que limita o atendimento. Até o momento, Diego está sendo atendido no hospital universitário Amsterdam UMC, gratuitamente.

DESCONFORTO COMEÇOU NO BRASIL

Segundo a garçonete, ainda no Brasil, no início de novembro, o casal percebeu que havia algo errado quando Diego começou a sentir incômodos, principalmente na região da barriga, para dormir. Dias depois, ao fazer uma caminhada em um morro, ele passou mal.

Diego fez exames médicos que constataram um problema cardíaco. No entanto, segundo Angélica, ele foi liberado para retornar à Irlanda. Eles pretendiam ajustar as coisas no país, onde moram juntos há três anos, e retornar ao Brasil para finalizar o tratamento.

> “Já estávamos com a volta marcada para Dublin no dia 5 de dezembro. Fizemos todos os acompanhamentos, todos os exames. O médico disse: ‘Você continua tomando os remédios durante a viagem, tem que movimentar os pés e, quando puder, dar uma caminhada no avião, e vai ser tudo bem’. Então nós fomos. Compramos todos os medicamentos para cerca de quatro meses”, diz Angélica.

Ela relata que o marido não tinha histórico cardíaco e que os médicos acreditam que o problema tem origem genética, agravado por uso controlado de anabolizantes no passado. Ainda assim, a velocidade da progressão da condição cardíaca intrigou os médicos, segundo a família.

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