“Filhotes de cães resgatados em caixa de plástico: adoção na ONG Amiga dos Animais em Jundiaí”

Filhotes de cães foram resgatados após serem encontrados amarrados dentro de uma caixa de plástico em Jundiaí. O caso aconteceu no dia 30 de dezembro, mas somente foi divulgado nesta quarta-feira (8). Os oito filhotes foram submetidos a tratamento veterinário e receberam vacinas. Agora, eles estão disponíveis para adoção por meio da Organização Não Governamental (ONG) ‘Amiga dos Animais’.

Os filhotes foram encontrados amarrados dentro de uma caixa de plástico em uma estrada de terra na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. O ocorrido se deu no dia 30 de dezembro, porém a notícia veio à tona somente no dia 8 de janeiro. Simone Regina dos Santos, ativista da ONG, foi quem recebeu a denúncia de abandono dos animais e realizou o resgate. Os filhotes apresentavam sinais de anemia e infestação por vermes.

Após serem resgatados, os filhotes foram encaminhados para a ONG ‘Amiga dos Animais’, onde passaram por cuidados veterinários e foram devidamente vacinados para garantir sua saúde. A organização realiza um trabalho de acolhimento e cuidado com animais em situação de vulnerabilidade, proporcionando a eles uma segunda chance por meio de adoção responsável.

Os interessados em adotar um dos filhotes resgatados podem agendar uma visita à ONG “Amiga dos Animais”, localizada na Rua Luiz Nanni, n° 315, em Tijuco Preto. Além dos oito filhotes, a organização também possui outros 90 cachorros disponíveis para adoção. Através das redes sociais, é possível obter mais informações sobre os processos de adoção e os animais disponíveis para adoção.

A ONG ‘Amiga dos Animais’ em Jundiaí atua na proteção e cuidado de animais em situação de risco, buscando garantir seu bem-estar e um lar amoroso para cada um deles. A história dos filhotes resgatados é um lembrete do quão importante é o trabalho de organizações como essa na sociedade, promovendo a conscientização sobre a adoção responsável e a proteção dos animais.

É fundamental que a sociedade se mobilize e apoie iniciativas como a da ONG ‘Amiga dos Animais’, seja adotando um animal, contribuindo com doações ou auxiliando nas ativativas voluntárias. Cada gesto de solidariedade faz a diferença na vida desses seres que tanto precisam de cuidado e proteção. Ao adotar um filhote, você estará não apenas dando um lar, mas também uma nova chance de vida a um animalzinho indefeso.

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Pesquisa revela: Bactéria transforma milho e salva sua pipoca

Como uma bactéria pode salvar a sua pipoca

Pesquisa usa a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar
ele mais resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças
climáticas. O DE foi até Campinas (SP) conhecer o estudo.

Prato do Futuro: pesquisa cria milho mais resistente ao calor

Já pensou que uma bactéria poderia salvar a sua pipoquinha? Uma pesquisa tem
usado a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar ele mais
resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças climáticas.

O estudo de edição gênica do milho é da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) e, neste episódio da série Prato do Futuro, o DE foi até a
unidade em Campinas (SP) para entender como ele funciona. Confira no vídeo acima.

A pesquisa tem o objetivo de fazer o milho tolerar até 2°C acima da sua
temperatura ideal, que é entre 28°C e 30°C. Além disso, durante a experiência, é
fornecido menos água, apenas 20% de sua quantidade ideal de antes da alteração.

Os resultados preliminares demonstram que as plantas modificadas tiveram um
aumento de 10% da produção.

Bactéria é inserida nos embriões do milho. — Foto: Rafael Leal / DE

POR QUE O MILHO PRECISA SER SALVO?

A elevação da temperatura do planeta já é de 1°C comparado a níveis
pré-industriais e deve subir ainda mais, chegando a 1,5°C entre 2030 e 2050,
segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
da Organização das Nações Unidas (ONU).

Por causa do aquecimento do planeta, 8% da flora do planeta pode desaparecer das
suas áreas tradicionais, afirma o relatório do IPCC.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, representando cerca de
11,7% do fornecimento mundial. O país fica atrás dos Estados Unidos (30,3%) e da China (24,1%).

Nas últimas duas décadas, a produção brasileira de milho teve um crescimento
contínuo de 5,2% ao ano, mostra um estudo do Ministério da Agricultura e Pecuária
e da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

Para a safra 2024/2025, a área, que está em fase de plantio, deve se manter
estável, em torno de 21 milhões de hectares, estima a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Com a expectativa de recuperação na produtividade, a safra deve chegar a 119,8 milhões de toneladas.

POR QUE FAZER O MILHO FICAR ROXO AJUDA NA PESQUISA?

Milho roxo com genética modificada para alta tolerância a seca e calor —
Foto: Reprodução / DE

Para descobrir se o gene que foi alterado se desenvolveu, os pesquisadores
inserem junto da agrobacterium um marcador genético, que tem a capacidade de
mudar a cor dos grãos.

Assim, durante a fase de embrião, é possível ver a coloração por microscópio.
Quando o milho se desenvolve, toda a espiga assume a cor.

Mas, quando o estudo for finalizado e a nova variedade for ser comercializada,
esse marcador não será mais inserido. Portanto, o milho vai continuar sendo
amarelo.

Alteração da coloração do milho pode ser vista por microscópio. — Foto:
Rafael Leal / DE

PRONTO PARA O MUNDO

Ao longo do seu desenvolvimento, a planta passa por diversos ambientes. Em sua
fase mais jovem, ainda vive em meio de temperatura ideal, na sala de
aclimatação, até ir para uma estufa com clima extremo.

Usando uma luz que replica as ondas solares, climas diferentes são testados, bem
como a quantidade de água fornecida varia.

Os pesquisadores observam como a planta se comporta e se ela vai entrar em
estresse térmico, quando não consegue mais realizar a fotossíntese corretamente.
Assim, é possível entender se o experimento funcionou ou não.

As plantas que se mostram resistentes têm sua genética replicada por meio de
polinização.

Os testes também incluem o plantio em lavoura, para ver se o milharal sobrevive
no mundo real.

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