Filhotes de lobo-guará nascem no Zoológico de Goiânia

O Zoológico de Goiânia está com novos moradores. A loba-guará Catarina deu à luz a quatro filhotes, três machos e uma fêmea. Essa é a terceira ninhada de Catarina na unidade. A chegada dos filhotes foi celebrada pela equipe do parque, uma vez que se trata de espécie típica do Cerrado ameaçada de extinção.

 

“Preservar essa espécie ajuda a garantir um banco genético seguro. Esse é o nosso foco, o bem-estar e a conservação da espécie,” destaca o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Valdery Júnior.

 

A equipe que cuida da loba-guará e seus filhotes destaca que o animal recebe atenção especial, em um ambiente separado do macho, com alimentação suplementada, devido à amamentação.

Filhote de lobo-guará (Foto: Agetul)

 

Segundo a Agetul, a reprodução do lobo-guará no Zoológico de Goiânia comprova que os animais estão bem cuidados e saudáveis. “Na atual gestão, foram realizadas melhorias no ambiente dos lobos-guará, e inaugurados mais dois recintos para abrigar os animais”, assinala.

 

Valdery Júnior explica que o Zoológico recebe animais órfãos, vítimas de atropelamentos, acidentes e tráfico. “Para que os animais possam se reproduzir é preciso que eles se sintam confortáveis e seguros no ambiente”, aponta.

 

Funcionamento

 

O Parque Zoológico de Goiânia pode ser visitado de quarta-feira a domingo, das 08h30 às 17h. Para acessar o espaço, é necessário realizar a compra de ingressos na bilheteria do local até às 16h.

 

Ingressos:

-Inteira: R$ 5,00

-Meia-entrada: R$2,50: idosos com 60 anos ou mais, estudantes portando a Carteira de Identificação Estudantil, jovem de baixa renda devidamente identificado, professores das redes estadual e municipal de ensino, e doadores de sangue habituais devidamente identificados.
Isenção para crianças com até 05 anos, e pessoas com deficiência e acompanhante.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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