Filmes poderão chegar à Netflix em 45 dias após estreia no cinema

Estúdios de cinema e exibidores dos Estados Unidos têm negociado uma maneira de se adaptar aos novos hábitos de consumo de filmes por parte do público na era da Netflix. De acordo com uma matéria do The Wall Street Journal, grandes estúdios estão dispostos a disponibilizar seus filmes em plataformas de streaming 45 dias depois da estreia das produções nos cinemas — e em alguns casos, até em menos tempo.

Por muito tempo, executivos de Hollywood e donos de redes de cinema entraram numa queda de braço na hora de discutir o assunto, tido como primordial para que os estúdios se adequassem à nova realidade e visto com desconfiança pelos exibidores, já que o streaming representaria uma ameaça.

Segundo a matéria, o chamado premium video-on-demand (ou vídeo sob demanda premium), quando um filme recente chegará em poucas semanas para plataformas online já foi acordado pelas duas partes sendo não mais uma questão de se, mas sim de quando o serviço estará disponível. De acordo com a publicação, no final do ano, com preços salgados, que variam de US$ 30 a US$ 50 (equivalentes a R$ 94,09 a R$ 156,82 na cotação atual).

Atualmente, nos Estados Unidos, filmes que estreiam no circuito doméstico de salas levam ao menos 90 dias para serem lançados em DVD, Blu-Ray ou em plataformas de streaming como Netflix, Amazon e Hulu, uma exigência que parte dos exibidores.

“Os grandes estúdios e os exibidores estão tentando pensar numa forma de responder aos desejos dos consumidores para que eles consigam permanecer competitivos”, afirmou Doug Belgrad, ex-presidente da Sony Pictures Motion Picture Group.

A matéria ainda indica que há um consenso em Hollywood de que é preciso disponibilzar os filmes na internet em plataformas pagas para enfrentar a pirataria. A Warner Bros e a 20th Century Fox são dois dos estúdios mais favoráveis à proposta. Existem ainda executivos que acreditam que o filme deveria estar disponível em serviços de premium VOD apenas 10 dias depois da estreia nos cinemas.

“Seria muito triste”

Durante uma coletiva de imprensa da Marvel Studios na última segunda-feira (17), o presidente do estúdio subsidiário da Disney, Kevin Feige, afirmou que não se adaptaria bem à possível mudança que o premium VOD trará.

“Eu prefiro assistir filmes no cinema, com um monte de gente, e a perda dessa experiência seria muito triste”, comentou o produtor responsável pelos filmes do Universo Marvel Cinematográfico. Ele ainda disse que espera que os fãs de Homem de Ferro, Capitão América e companhia continuem acompanhando as aventuras dos heróis nos cinemas. “Os filmes que fazemos são melhores apreciados em uma tela grande com plateia.”

“Eu espero que a experiência coletiva de ir para o cinema assistir filmes continue por um bom tempo. Nós fazemos filmes que valem o tempo que você leva entrando em um carro e procurando uma vaga no estacionamento”, completou Feige.

Fonte: Adoro Cinema

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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