Fim da indústria da multa em Goiás

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) reduziu em 46% os gastos públicos com o monitoramento eletrônico nas rodovias estaduais, a partir da contratação de novas empresas para a prestação do serviço.

O atual contrato, licitado pela gestão tucana, em dezembro de 2016, custou ao erário mais de R$ 81 milhões somente até outubro de 2020. Com o certame do ano passado, a agência prevê um investimento que deve ficar abaixo de R$ 44 milhões, ao longo dos próximos três anos, tendo em vista garantir a segurança viária.

Em razão da mudança das empresas contratadas, os radares e lombadas eletrônicas já instalados estão sendo substituídos por novos aparelhos. Hoje são 482 faixas monitoradas e, apesar de a licitação prever a possibilidade de implantação do serviço em outros pontos, não há projetos da Goinfra para ampliar esse número, exceto pela programação de atender a demandas pontuais, já executadas pelo Ministério Público Estadual.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp