A vacina em gotinha contra a pólio, conhecida popularmente como “vacina em gotinha,” será aposentada no Brasil a partir de agora. Esta decisão é resultado de várias considerações importantes relacionadas à saúde pública e à eficácia das vacinas.
A principal razão para a aposentadoria da vacina em gotinha é a substituição por uma forma mais segura e eficaz de imunização. A vacina oral contra a pólio (VOP), que é a forma em gotinha, contém um vírus atenuado que, embora raro, pode causar casos de pólio paralítica associada à vacina (VAPP) ou pólio vacinal derivada (cVDPV).
Em seu lugar, a vacina inativada contra a pólio (VIP) será utilizada. A VIP é produzida com vírus inativados e não apresenta o risco de causar pólio, tornando-a uma opção mais segura. Além disso, a VIP tem sido amplamente adotada em muitos países como parte das rotinas de vacinação infantil.
A transição para a VIP é vista como um passo crucial na erradicação da pólio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros organismos internacionais de saúde têm recomendado a substituição da VOP pela VIP em países que alcançaram um nível avançado de controle da doença. No Brasil, a decisão reflete o compromisso do país em manter altos padrões de saúde pública e proteger a população contra doenças graves.
Especialistas em saúde pública apoiam a decisão, destacando a importância da segurança e eficácia das vacinas. “A vacina inativada é mais segura e eficaz a longo prazo,” afirma um especialista. “Além disso, a transição ajudará a reduzir os riscos associados à VOP, como a ocorrência de VAPP e cVDPV.”