Fim de ano aumenta demanda de passageiros em 29% no aeroporto de Goiânia

O aeroporto de Goiânia teve 29% de aumento de passageiros comparado ao ano anterior ao início da pandemia. A alavancada coincide com o período de férias escolares e festas de fim de ano. Ao todo, foram mais de 191 mil pessoas embarcando e desembarcando no terminal entre os dias 15 de dezembro de 2022 e 06 de janeiro, de acordo com a CCR Aeroportos.

Prevendo a demanda, novas rotas foram lançadas para o Nordeste no fim do ano passado e mais voos direcionados para destinos bastante procurados. Os goianos têm voos direto para Fortaleza, Maceió, Natal e João Pessoa, e contam com mais opções para Rio de Janeiro, Palmas, Porto Alegre e Fortaleza.

A movimentação aconteceu mesmo em meio ao reajuste acumulado acima dos 40% das passagens aéreas nos últimos 12 meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O preço mais salgado foi justificado pela alta dos combustíveis de avião, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Esse item é responsável por 40% do preço de um bilhete. Fatores como demanda reprimida e inflação também entram na conta.

Uma pesquisa do Ministério do Turismo apontou que a preferência dos goianos é por atrativos turísticos durante o verão nos estado da Bahia, seguidos do Ceará e Alagoas. A pasta recomenda para a estação destinos como as praias do Sudeste e Nordeste, as praias do Rio Tapajós, como a vila de Alter do Chão, e ainda os Parques Nacional da Chapada do Guimarães (MT), o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA), e o Parque Nacional da Chapada das Mesas (MA).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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