Fim de semana violento deixa quatro mortos nas rodovias federais de Goiás

O feriado prolongado ainda não chegou, mas as rodovias federais em Goiás registraram 39 acidentes no último final de semana e quatro mortes. Segundo os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve 34 pessoas feridas.

Na BR 364, em Cachoeira Alta, no sudoeste do estado, uma caminhonete colidiu com a traseira de uma Honda Biz no sábado, 8. A batida matou dois jovens, um de 17 anos e outro de 18. A dupla saiu de Cachoeira Alta em direção a Paranaiguara para participar de uma festa de peão. O motorista da caminhonete fugiu e não prestou socorros. A PRF ainda não identificou o veículo.

O jovem de 18 anos faleceu no local. O de 17 anos permaneceu vivo até a chegada de bombeiros e policiais, mas morreu no hospital durante o processo de reanimação. Ambos trabalhavam em uma oficina e autopeças da cidade.

Na tarde domingo, 9, por volta das 17h30, um homem  de 30 anos morreu na BR 364,também em Cachoeira Alta. A vítima conduzia um GM Prisma e seguia de Aparecida do Rio Doce para Cachoeira Alta quando o veículo saiu da pista e capotou. Testemunhas relataram que o motorista estava embriagado. Ele era frentista e, segundo informações da PRF, estava bebendo desde cedo em Aparecida do Rio Doce e teria realizado manobras irregulares dentro da cidade.

Na BR 153, em Anápolis, um ciclista morreu após ser atropelado. O acidente aconteceu no fim da tare de domingo, próximo ao trevo de acesso à Base Aérea. O veículo que o atropelou ainda não foi identificado. Nenhuma testemunha presenciou o fato.

O ciclista, de 37 anos, saía do trabalho e estava voltando para casa. Ele trabalhava em uma obra de construção civil próxima do local do acidente. O corpo foi levado para o IML de Anápolis. O policial que esteve no local afirmou que o mato alto no canteiro central dificultou a visão do condutor. O agente, porém, ressaltou que a fuga e não prestação de socorro configura crime por parte do motorista.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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