Análise: Brasil conclui meta, mas ainda precisa firmar estilo na Copa América Feminina

A Seleção brasileira passou pelo Uruguai e enfrentará a Colômbia no próximo sábado, às 18h

Brasil 5 x 1 Uruguai | Melhores Momentos | Copa América Feminina 2025

O Brasil está mais uma vez na final da Copa América Feminina e enfrentará a Colômbia na decisão. Com um jogo difícil pela frente, a Seleção terá um grande desafio, o de não oscilar ao longo da partida e manter o seu nível.

A seleção brasileira fez o contrário na semifinal contra o Uruguai, fazer um primeiro tempo melhor que o segundo, algo que ainda não havia acontecido nesta Copa América. A primeira etapa teve uma movimentação muito positiva da Seleção, com Gio Garbelini, Amanda Gutierres e Marta conseguindo ocupar os espaços e revezar posições.

A camisa 10 foi um dos grandes destaques, principalmente quando a seleção contava com Duda Sampaio e Angelina juntas no meio de campo. E, cada vez mais, Gio e Amanda Gutierres vão assumindo um protagonismo na seleção brasileira.

No retorno para a segunda etapa, a Seleção entrou desconcentrada em campo, e o Uruguai ofereceu grandes perigos. E isso é algo que, acontecendo contra uma seleção mais forte como a Colômbia, talvez não tenha tanta sorte e eficiência para segurar.

O Brasil precisa conseguir manter o seu nível e sua identidade ao longo dos 90 minutos e acréscimos do jogo, não somente em uma etapa ou outra. Os testes feitos por Arthur Elias mostram um caminho, principalmente quando o assunto é a titularidade.

Errar e acertar sempre faz parte, ainda mais em uma competição em que o Brasil tem superioridade e favoritismo. Mas é necessário também construir uma base, as coisas precisam caminhar juntas.

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A identidade de trabalhar a bola, ter calma para resolver, movimentar dentro de campo e oscilar posições realmente encaixou, mas não ao longo da partida inteira e isso precisa mudar.

O Brasil fez um jogo positivo, é uma realidade, talvez só não melhor que a partida contra o Paraguai na quarta rodada. Só precisa tomar cuidado com as oscilações, para não perder o título, que é o foco brasileiro.

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