Final de semana será de tempestades e baixas temperaturas em Goiás

Quarta-feira de Cinzas será de chuva intensa em Goiás

O final de semana em Goiás deve ser de chuva, com possibilidade de tempestades, que podem vir acompanhadas de fortes ventos e até raios. A temperatura, segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), pode chegar a 32º no sábado, 28, e 17º no domingo, 29.

Na capital a situação não é diferente, conforme o gerente do Cimehgo, André Amorim. Ele explica que a temperatura em Goiânia pode atingir 19º, devido a variação de nebulosidade, o sol e pancadas de chuvas. A umidade relativa do ar, por outro lado, deve variar entre 55% a 95%.

“Ainda temos essa umidade ali da região norte e combinada com esse calor vai favorecer essas áreas de estabilidade. Ou seja, essas chuvas são provenientes desta situação. 

Cidades registram baixa temperatura

Entre as cidades que devem registrar as menores temperaturas estão Alto Paraíso e Cristalina, que podem chegar a 17º e 18º, respectivamente. Em contrapartida, Flores de Goiás, Jataí e Porangatu devem são os municípios com a maior temperatura prevista, com 30º.

O estado vem sofrendo com as fortes tempestades desde o início do ano. Alguns municípios, inclusive, tiveram problemas com os temporais, como Senador Canedo. 

Um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) da cidade, por exemplo, ficou alagado nesta semana, enquanto as funcionárias alimentavam as crianças do local. O Ministério Público de Goiás (MPGO) investiga o caso.

 

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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