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Fiscais do Inmetro são presos por cobrar propina em Goiás

Última atualização 17/10/2017 | 10:02

A Polícia Federal prendeu cinco fiscais do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em Goiás, na manhã desta terça-feira (17), suspeitos de receber propina durante fiscalização de postos de combustíveis no estado.

Os fiscais deveriam fazer testes de volumetria nos bicos das bombas de combustível para evitar prejuízos aos consumidores, mas a PF apurou que eles recebiam propina para fazer vistas grossas na fiscalização. Além disso, para dificultar a concorrência, os indiciados realizavam inspeções em alguns estabelecimentos, por ordem de donos de postos.

Com as prisões, a PF deflagrou a Operação Pesos e Medidas, que ainda devem cumprir outros cinco mandados de prisão em Goiânia, Anápolis e Brasília. Os fiscais devem responder por corrupção passiva, corrupção ativa e alinhamento de preços, com penas que podem chegar a 12 anos de reclusão.

Segundo as investigações, as propinas cobradas variavam entre R$ 200 e R$ 6 mil. Dos 10 mandados de prisão, sete são de prisão preventiva e três de prisão temporária.