Fiscalização apreende mais de 1,5 tonelada de carne clandestina imprópria para uso e consumo

Fiscalização apreende mais de 1,5 tonelada de carne clandestina imprópria para uso e consumo

A Superintendência de Defesa dos Direitos do Consumidor, ligada ao Procon Goiás, realizou fiscalização durante a última semana, na Operação Carne Clandestina, em quatro municípios das regiões Sul e Central do Estado. A operação, em parceria com Agrodefesa, Superintendência de Vigilância Sanitária Estadual, Vigilância Sanitária Municipal, Polícia Militar, Superintendência de Polícia Técnico-Científica e Polícia Civil, foi realizada nos dias 30 e 31 de maio nos municípios de Vianópolis e São Miguel do Passa Quatro, e nos dias 1º e 2 de junho em Leopoldo de Bulhões e Bonfinópolis.

Balanço

Segundo dados apurados pelo Procon Goiás, nos quatro municípios alvos da operação foram lavrados 29 autos de infração e 27 autos de apreensão. Ainda foram apreendidos 1.092 itens, totalizando 466 kg de produtos impróprios para uso e consumo.

A fiscalização nos estabelecimentos de abate, manipulação e comercialização de produtos de origem animal tiveram como finalidade combater o abate e a venda de produtos clandestinos: aqueles sem inspeção, sem rotulagem, com prazo de validade vencido e fora dos padrões de higiene, entre outras irregularidades.

Em Vianópolis e São Miguel do Passa Quatro, segundo dados da Agrodefesa, da Suvisa e Vigilância Municipal, foram visitados 26 estabelecimentos, com apreensão de 781 kg de produtos de origem animal.

Em Leopoldo de Bulhões e Bonfinópolis, segundo dados da Agrodefesa, da Suvisa e Vigilância Municipal, foram visitados 14 estabelecimentos, com apreensão de 760,1 kg de produtos de origem animal.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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