Fiscalização em Aparecida de Goiânia interdita cinco estabelecimentos

Durante fiscalização na noite de sábado (31) e madrugada de domingo (1), a força-tarefa formada por fiscais de Aparecida encerraram 10 festas clandestinas e interditaram cinco estabelecimentos de venda de bebidas por falta de alvará de funcionamento. Um deles, uma distribuidora de bebidas no Jardim Riviera foi multada e interditada por também promover aglomeração de pessoas e perturbação do sossego com música alta. Ao todo, 45 pessoas que estavam no local foram multadas em R$ 111 cada por não uso da máscara.

No total, os fiscais vistoriaram 57 pontos entre bares, distribuidoras, residências e espaços de festa durante a madrugada e encerraram 10 festas clandestinas. Foram apreendidos ainda 6 carros com som automotivo e 6 caixas de som mecânico. 145 pessoas foram multadas em diversos pontos por não uso de máscara facial.

“Nós temos atendido denúncias e também realizado pesquisas na internet com o objetivo de coibir esses eventos que geram aglomeração e ajudam na disseminação do vírus da Covid-19 em Aparecida”, sublinhou o sub coordenador da força-tarefa de fiscalização de Aparecida, Delazaro Gomes.

Uma das festas clandestinas era realizada no setor Nova Cidade e tinha mais de 100 pessoas. No local os fiscais apreenderam som mecânico e 89 presentes foram multados por não uso de máscara. “A fiscalização está atenta e a população pode ajudar denunciando qualquer tipo e aglomeração ou perturbação do sossego pelos telefones: 3545-5992 ou 153; além dos números 3238-7216 ou 98459-1661 para perturbação do sossego público”, sublinhou Delazaro.

A força-tarefa de fiscalização é formada por agentes da Semma, Vigilância Sanitária, Posturas, Regulação Urbana e Guarda Civil Municipal.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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