Fiscalização interrompeu dezenas de festas clandestinas no fim de semana

A Central de Fiscalização da Covid-19 flagrou, durante o fim de semana, dezenas de festas clandestinas realizadas em residências de Goiânia. Os números fazem parte do balanço das ações ocorridas entre sexta-feira (16/4) e domingo (18). Nesse período, foram 208 ocorrências, destaques para 43 intimações e 91 autos, além de 11 intimações.

As equipes atuam em situações de aglomeração que chegam à central por meio de denúncias feitas pelo aplicativo Prefeitura 24 Horas. O que mais chamou a atenção foi o número de festas identificadas pela Central, nas quais foram feitas 39 autuações pelo não uso de máscaras.

“A fiscalização existe, multas e punições são aplicadas, mas é preciso que a população coopere. Se não houver colaboração por parte das pessoas em não aglomerar e seguir os protocolos, nunca conseguiremos vencer a pandemia”, alerta Jadison Tavares, diretor da Vigilância Sanitária e coordenador da Central de Fiscalização.

Atualmente, cerca de 150 auditores fiscais e guardas civis metropolitanos trabalham para coibir irregularidades.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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