Fiscalização fecha festas clandestinas no final de semana em Goiânia

A Central de Fiscalização Covid-19 da Prefeitura de Goiânia flagrou uma boate no Setor Marista, fechada com 500 participantes, e uma festa com quase 200 pessoas no Parque Bom Jesus.

Somente na noite de sexta-feira (30/4), foram verificadas nove denúncias de aglomeração e poluição sonora em bares e boates, festas ou eventos clandestinos, além de funcionamento após o horário permitido. Ao todo, foram aplicados 10 autos de infração, duas interdições e uma intimação fiscal. Ainda, 26 pessoas sem máscara foram identificadas e autuadas pela Guarda Civil Metropolitana.

Na sexta foi autuada também um bar que estava reproduzindo música ao vivo sem autorização no setor Marista. Quanto ao setor Parque Bom Jesus, o som automotivo estava aglomerando 172 pessoas, quase todas sem máscara.

“O final de semana tem sido de muito trabalho para as equipes de Fiscalização, que flagram profundo desrespeito às determinações municipais e, consequentemente, à vida. Sem essa cooperação não conseguimos vencer a pandemia, precisamos pensar no outro, naqueles que estão retomando as atividades com responsabilidade”, afirma Jadison Tavares, coordenador da Central de Fiscalização.

Lembrando que a multa prevista para os locais flagrados e autuados é de R$ 4.908,30. Os gerentes e proprietários podem, ainda, ser presos em flagrante por infração aos artigos 268 e 300 do Código Penal. Os trabalhos da Central de Fiscalização seguem neste domingo e a população pode fazer denúncias através dos canais acima citados.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp