Fiscalização flagra dois acampamentos irregulares no Rio Araguaia

Dois acampamentos foram fechados em Luiz Alves, no município de São Miguel do Araguaia, e em Aruanã. A força-tarefa que fiscaliza a região do Rio Araguaia ainda prendeu um homem que praticava pescaria irregular e apreendeu 39 quilos de pescado.

A força-tarefa de fiscalização contra aglomerações nas regiões próximas ao Rio Araguaia realizou, neste último final de semana (09/07 a 12/07), duas autuações por instalação e funcionamento de acampamento e ponto de apoio a turistas. O primeiro acampamento foi fechado em Aruanã. Os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), com apoio da Polícia Militar (PM), autuaram e dispersaram os turistas que estavam acampados na beira do rio.

A fiscalização ainda deteve um homem que praticava pesca predatória no Rio Crixás Mirim, em São José dos Bandeirantes, distrito de Nova Crixás. Ele havia capturado peixes abaixo do padrão permitido e acabou sendo levado para a delegacia local.

Nesta segunda-feira (13), um outro acampamento foi fechado. Desta vez na região de Luiz Alves, em São Miguel do Araguaia.

Além das multas por atividades irregulares nas proximidades do rio, foram feitos sete autos de infração por pesca predatória, pescado fora de medida e ausência de licença de pesca, com a aplicação de multas no valor de R$ 8 mil e a apreensão de oito molinetes, duas espingardas e 39 quilos de pescado.

As multas totalizaram R$ 15 mil. Um dos autuados foi conduzido à delegacia. O número é bem menor do que o registrado no período de 03 a 08 de julho, quando 14 autuações foram feitas.

Fiscalização

A fiscalização faz parte das ações de combate à pandemia de coronavírus no estado. Decreto assinado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), no dia 10 de junho, proibiu acampamentos, eventos com música, festas, além de passeios turísticos em geral, como caminhadas ecológicas, e atividades esportivas como corridas e passeios ciclísticos.

Também estão vedados o uso coletivo de beiras de rios, cachoeiras e praias formadas no Rio Araguaia e seus afluentes e a instalação de estruturas temporárias de restaurantes, bares, banheiros, pontos de apoio e quaisquer outras de atendimento a turistas e usuários em praias, beiras de rios e cachoeiras.

De acordo com o Superintendente de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Semad, Robson Dizarz, o número de flagrantes diminuiu na última semana. Ele afirma que a presença dos fiscais na região acabou inibindo os turistas e diminuindo, inclusive, o fluxo de barcos nos rios que formam a Bacia do Araguaia.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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