Fiscalização interdita festa clandestina com filho de Bolsonaro em Goiânia

A fiscalização da Prefeitura de Goiânia interditou uma festa de luxo clandestina com cerca de mil pessoas. Jair Renan, o filho mais novo de Jair Bolsonaro, conhecido como ‘04’, estava presente. Em foto postada nas redes sociais, ele aparece ao lado de dois jovens – os três sem máscara.

Segundo a prefeitura, o local não tinha autorização para realizar o evento e desrespeitava todos os decretos sanitários em prevenção à Covid-19. A festa começou às 16h de sábado e estava prevista para terminar às 8h de domingo (29), no Palácio Monte Líbano, no alto do Morro do Mendanha, segundo a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

A festa foi interditada por volta das 23h30 de sábado (28). Conforme o órgão, o dono do local foi multado pelo descumprimento da medida. As informações são do portal G1.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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