Fiscalização por meio de videomonitoramento começa no próximo dia 17 em Goiânia

A prefeitura de Goiânia se prepara para começar a fiscalizar o trânsito na capital por meio de videomonitoramento. Para esclarecer a população sobre o funcionamento do novo meio de fiscalização, que será implantada nos arredores do Parque Brava, uma campanha educativa foi lançada nesta segunda-feira (10). O funcionamento do novo sistema será iniciado a partir do próximo dia 17 de julho.

A Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) distribuirá panfletos explicativos nos arredores do parque e visitará o comércio, residências e condomínios da região prestando esclarecimentos sobre o sistema.

De acordo com o secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade, Fernando Santana, as câmeras, que já são utilizadas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), serão usadas utilizadas agora pela SMT para garantir mais segurança no trânsito da Capital.

‘O videmonitoramento no trânsito vem reforçar a preocupação da gestão do prefeito Iris Rezende com a segurança do cidadão. A fiscalização é importante, inclusive, para a conscientização dos motoristas’, afirma Santana.

Fiscalização
O sistema fiscalizará a falta do uso de cinto segurança, avanço ao sinal e o uso de celular no trânsito. O monitoramento será realizado por agentes da SMT a partir do Centro de Gestão Integrada do Município (CGI), localizado no Palácio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Paço Municipal), no Park Lozandes. Ao todo, a pasta terá acesso a imagens de 10 câmeras instaladas na região.

Foto: Reprodução/Prefeitura
*Com informações da Diretoria de Jornalismo da Prefeitura

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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