Fisco realiza operação em Rio Verde

A Secretaria da Fazenda realiza nesta terça-feira, dia 22, operação no município de Rio Verde para verificar a regularidade fiscal no escoamento da safra de grãos e na venda de combustíveis nos postos da cidade. Simultaneamente às ações de combate à sonegação fiscal do ICMS, é realizada blitz para verificar o pagamento do IPVA, com o apoio do Batalhão de Polícia Militar Fazendária. Equipes de Goiânia, Rio Verde e Jataí atuam na operação que começou às 7h da manhã e vai até o final do dia.

Em relação ao ICMS, o trabalho consiste na abordagem de veículos de transporte de grãos para verificar se a mercadoria está acobertada por nota fiscal e, também, em visitas a postos de combustíveis. Esta é a terceira cidade a receber as ações neste segundo semestre como parte do trabalho de intensificação do combate à sonegação fiscal em todo o Estado. Pelo cronograma, a ação será levada a outras três cidades este mês. Em julho, operações semelhantes foram realizadas em Caldas Novas e Araguapaz.

Segundo o superintendente de Controle e Fiscalização da Sefaz, Paulo Aguiar, que comanda a operação, o combate à sonegação fiscal contribui para o aumento da arrecadação e é uma forma de fazer justiça fiscal com aqueles que pagam em dia seus impostos. “Nesse sentido, temos o dever de cobrar daqueles contribuintes inadimplentes”, conclui Paulo Aguiar.

Além do superintendente, participam da operação o Delegado Regional de Fiscalização de Rio Verde, Alessandro Alves e o gerente de Arrecadação e Fiscalização, Luciano Pessoa. As ações contam, ainda, com a atuação da equipe da Gerência de Combustíveis da Sefaz e apoio da Delegacia Regional de Fiscalização de Jataí.

Fonte: Agência Brasil

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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