Flamengo adia assinatura de acordo por terreno de estádio; Prefeitura não vê impasse com companhia de gás

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Estádio: Flamengo adia assinatura do termo final do acordo pelo terreno;
Prefeitura não vê impasse com companhia de gás

Nova diretoria colhe informações sobre viabilidade da obra; prefeito Eduardo
Paes admite assumir custos de remanejamento da estação de gás existente no
terreno adquirido pelo clube

Bap diz que Flamengo vai construir estádio “sem comprometer performance
esportiva” [https://s04.video.glbimg.com/x240/13195143.jpg]

A nova diretoria do DE [https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/] pediu o adiamento da
assinatura do termo final do acordo pela compra do terreno do Gasômetro, onde
será construído o estádio do clube. O pedido se dá porque o presidente Bap
contratou um estudo sobre a viabilidade da obra
[https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2025/01/21/e-o-estadio-flamengo-debate-com-a-prefeitura-prazo-de-construcao-e-contrata-estudo-sobre-viabilidade.ghtml]
e quer entender o cenário antes de seguir com o projeto de construção da arena.

Para entender o caso, é preciso voltar a 2024. Quando a Prefeitura do Rio fez a
desapropriação do terreno e o DE [https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/] o arrematou em leilão
em julho, pagando R$ 138,2 milhões e mais R$ 7,8 milhões após perícia, o valor
foi depositado em juízo porque a Caixa Econômica Federal não concordou com a
quantia e entrou na Justiça.

Por isso, começou um processo de mediação envolvendo a Prefeitura do Rio, a
Advocacia-Geral da União (AGU), o DE [https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/] e a Caixa. Depois de
aproximadamente um mês de negociações, foi fechado um acordo no qual o
Rubro-Negro se comprometeu a pagar uma complementação de R$ 23 milhões
parcelados pelos próximos cinco anos.

Para iniciar as obras do estádio, o DE [https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/] terá que debater com a
Companhia Distribuidora de Gás (CEG) o remanejamento da estação de gás existente
no terreno. De acordo com o parecer da Agência Reguladora de Energia e
Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa) será necessária a transferência
de galpões, depósitos, laboratórios, gasoduto e estação de regulagem e medição
da CEG (administrada pela empresa Naturgy) do local.

Nesta quinta-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, usou as redes
sociais para reforçar que os custos deste processo serão do governo municipal.

O parecer da Agenersa indicava que a remoção não seria custeada pela CEG:
“Administração Pública Municipal atribui ao vencedor do certame e futuro
proprietário do imóvel a responsabilidade pelos custos relacionados à eventual
desmobilização e transferência das instalações e equipamentos. Portanto,
compreende-se que caberá à CEG negociar com o Clube de Regatas do DE
[https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/] a resolução da
controvérsia”.

O DE [https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/], Prefeitura do
Rio e Naturgy estão em contato para solucionar a situação. O ge ouviu de pessoas
ligadas à companhia de gás que a resolução não é tão complicada, porque a
estação ocupa uma parte pequena do terreno. A empresa enviou a seguinte nota à
reportagem:

O DE [https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/] não se
pronunciará sobre o assunto enquanto não tiver acesso a todas as informações que
considera importantes sobre o estádio.

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