Com a chegada da nova diretoria, o Flamengo terá a missão de aumentar o número de sócios-torcedores que nos últimos cinco meses caíram no ranking nacional. Segundo levantamento do ge, o clube perdeu duas posições e saiu do 5º para o 7º lugar na lista de times com mais associados nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Esse declínio evidencia a necessidade de uma gestão mais eficiente do programa de sócios do Rubro-Negro.
O novo vice-presidente do Flamengo, Flávio Willeman, explica a ideia de gestão que será adotada visando reativar os contratos inativos, aumentar o número de associados e melhorar o programa como um todo. O Espião Estatístico do ge revelou que, em julho, o Flamengo contava com 80 mil associados adimplentes, porém, em dezembro, esse número caiu para 77,5 mil.
Dentre os clubes com mais sócios adimplentes estão Palmeiras, Atlético-MG, Internacional, Grêmio, Cruzeiro, Botafogo, Flamengo, Bahia, Vasco e São Paulo. Mesmo com uma torcida expressiva, a capacidade do Flamengo de gerar receitas através do programa de sócios ainda não está sendo maximizada, devido ao ticket médio mais elevado em comparação com outros clubes.
A nova gestão terá o desafio de colocar em prática um novo programa de associação e aumentar tanto o número de associados quanto a arrecadação financeira. Isso é crucial, uma vez que o programa de sócios é uma importante fonte de receitas para o clube. Além disso, Bap, que assumirá a presidência do Flamengo a partir de janeiro, terá a missão de viabilizar o projeto do novo estádio do clube, inicialmente orçado em R$ 2 bilhões.
Apesar da queda no ranking de sócios, o Flamengo permanece como o clube com a maior torcida do Brasil, de acordo com a pesquisa Datafolha. Esse fator mostra que há margem para crescimento na associação de torcedores ao programa do clube. A nova diretoria terá como meta não apenas aumentar o número de sócios, mas também garantir uma gestão mais eficiente e lucrativa do programa.