E o estádio? Flamengo debate com a prefeitura prazo de construção e contratação de estudo sobre viabilidade
A inauguração estimada para novembro de 2029 pela gestão passada pode ser alterada. Em seu primeiro mês na cadeira da presidência do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista já começou a reestruturação que pretendia fazer no clube, com muitas demissões no futebol, nomeações na Gávea e esvaziamento dos vice-presidentes amadores. Mas longe dos holofotes, Bap também toca em um tema que foi ficando esquecido desde as eleições no clube: a construção do estádio no terreno do Gasômetro, comprado por cerca de R$ 170 milhões em 2023 ainda na gestão de Rodolfo Landim.
Jornalista Marcelo Pizzi conta bastidores da série “A Reinvenção do Flamengo” e destaca o Flamengo como o oitavo melhor clube do mundo em 2024 pela IFFHS. A Supercopa do Brasil entre Botafogo e Flamengo também ganha destaque, com detalhes da venda de ingressos.
A nova diretoria definiu dois passos imediatos: um novo estudo de viabilidade e debates com a Prefeitura do Rio de Janeiro sobre o prazo de construção. A gestão anterior estimou a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, data em que o Flamengo completará 134 anos.
Quando montou o projeto do estádio, a gestão Landim apresentou para a prefeitura um estudo de viabilidade técnica feito com a consultoria “Arena Events+Venues”. Agora, Bap contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para fazer um novo estudo. Em novembro, a gestão de Landim reuniu e apresentou aos sócios um estudo preliminar de arquitetura e engenharia com as bases do projeto para a construção do estádio.
A ideia é que o novo estudo guie também o diálogo com a Prefeitura do Rio. De acordo com o edital do leilão, o clube precisa apresentar o projeto final em até 18 meses após a assinatura do Termo de Promessa de Compra e Venda, feita no dia 16 de agosto de 2024.
A nova diretoria adota um distanciamento na frenesi da construção do estádio. O objetivo é tratar com cautela o projeto considerado “o projeto da vida do Flamengo” pelo presidente. A administração trabalha para entender as finanças do clube e compreender o fluxo de caixa. Não à toa, a atuação na janela de transferências tem sido tímida até o momento. A construção do estádio seguirá o ritmo que o caixa permitir, visando manter a performance esportiva e evitar um endividamento excessivo.