Flamengo renegocia prazo de comissões para aumentar o fluxo de caixa: estratégia de Bap para equilibrar finanças

Para aumentar o fluxo de caixa, o Flamengo renegociou o prazo para pagar comissões a empresários. Sob a nova gestão de Bap, que busca reduzir custos e aumentar receitas, uma das prioridades é equilibrar as finanças do clube. Com o foco em renegociar prazos de pagamentos de comissões referentes a contratações anteriores, o Flamengo busca melhorar seu fluxo de caixa no início da nova gestão.

O Flamengo está em processo de preparação para a estreia na temporada com quatro jogos no Nordeste. A renegociação dos prazos de pagamento está sendo conduzida por Bruno Spindel, indicando que o diretor executivo deve permanecer no clube sob a gestão de Bap. A decisão de renegociar os prazos foi tomada pelo presidente Luiz Eduardo Baptista, visando otimizar o fluxo de caixa e aumentar o poder de investimento nas futuras transferências.

A proposta do Flamengo é postergar o pagamento das comissões em até um ano, empurrando as parcelas para o segundo semestre de 2025 ou o primeiro de 2026. Alguns empresários estão aceitando essa nova condição, enquanto outros demonstram insatisfação. O clube age com cautela para manter a relação com os agentes e preservar a credibilidade durante a janela de transferências.

A situação financeira do Flamengo traz desafios para a contratação de reforços para a temporada. Com a necessidade de substituir Gabigol e a falta de grandes investimentos previstos, a estratégia é buscar reforços pontuais. A renegociação dos prazos de pagamento de comissões é vista como uma medida necessária para fortalecer o caixa do clube e garantir estabilidade financeira.

O foco da nova gestão do Flamengo é buscar novas receitas e garantir que os recursos acordados entrem nos cofres no prazo combinado. Com a busca por novos patrocínios e a redução de custos, a administração liderada por Bap visa garantir a saúde financeira do clube a longo prazo. A renovação de patrocínios com marcas como Texaco, ABC da Construção e In Drive indicam um futuro com potencial de entrada de novas receitas.

A gestão de Bap está empenhada em equilibrar as finanças do Flamengo e garantir um futuro sustentável para o clube. A renegociação dos prazos de pagamento de comissões a empresários é parte de uma estratégia mais ampla de otimização do fluxo de caixa e fortalecimento da posição financeira do clube. Com cautela e planejamento, o Flamengo busca superar os desafios financeiros e manter sua competitividade no cenário esportivo.

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Dívidas e Luvas Pendentes: Por que o Vasco tem Restrições Financeiras para Contratações em 2025?

Luvas pendentes e dívidas com clubes: por que o Vasco tem pouco dinheiro para
contratar?

Com dívidas herdadas da gestão da 777, diretoria prioriza pagamentos atrasados a
jogadores do elenco, quer quitar valores até junho e reserva recursos para não
correr risco de transferban

Tchê Tchê é o primeiro reforço do Vasco para a temporada de 2025
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Tchê Tchê é o primeiro reforço do Vasco para a temporada de 2025
De até o momento tem
quatro reforços acertados para 2025, todos eles contratados sem custos: Tchê
Tchê estava sem clube depois que saiu do Botafogo, e as chegadas de Daniel
Fuzato, Lucas Freitas e Lucas Oliveira se deram por meio da divisão de direitos
econômicos com suas equipes de origem.

A diretoria de Pedrinho adota um discurso de austeridade nesta janela de
transferências. “De forma muito bem estruturada, com o respaldo do orçamento,
vamos tentar ser assertivos”, afirmou o presidente em entrevista no mês passado.

Mas por que o Vasco tem pouco dinheiro para contratar?

Em resumo: as dívidas herdadas da gestão da 777 Partners ainda estrangulam o
orçamento da SAF. O ge informou na terça-feira
que, de acordo com um relatório elaborado pela atual diretoria, a 777 pagou
apenas 18% dos valores de contratações, luvas e comissões a empresários que
deveriam ter sido acertados até maio de 2024, quando o clube associativo tomou o
controle.

Na ocasião, o clube devia R$ 5,4 milhões de luvas aos jogadores do elenco. A
diretoria priorizou a regularização desses pagamentos e até o momento quitou a
dívida com quatro atletas: Vegetti, Paulo Henrique, Jair e Galdames – este nem
sequer está mais no clube e foi recentemente anunciado como reforço do
Independiente, da Argentina. Mas ainda existem valores significativos em aberto.

O Vasco pagou R$ 988 mil de luvas atrasadas a Payet, mas essa foi apenas uma
parcela – em breve terá que repetir o pagamento desse valor. Adson e Hugo Moura,
por exemplo, vivem situação parecida: receberam metade do que era devido e
aguardam a quitação do restante.

A diretoria vascaína planeja acertar até junho todos os pagamentos atrasados de
luvas. Dessa forma, o clube projeta fôlego financeiro e vive a expectativa de
poder investir na janela do meio do ano.

DÍVIDAS COM CLUBES

Em maio, a dívida do Vasco com outras equipes, referente a contratações e
aquisições de direitos econômicos conduzidas pela gestão da 777, era de R$ 51,2
milhões. O Vasco tinha dívidas em aberto com o Athletico (Hugo Moura),
Atlético-MG (Jair e Paulo Henrique), Corinthians (Lucas Piton), Internacional
(Palacios), São Paulo (Léo) e RB Bragantino (Praxedes).

Desses casos, o do Bragantino é o único 100% resolvido. As dívidas com Athletico
e Corinthians estão parcialmente pagas. As conversas em busca de acordo com os
outros times estão em andamento.

Além disso, o Vasco precisou pagar R$ 3,5 milhões de uma dívida aberta com o
Nacional pela contratação de Puma Rodríguez para não correr o risco de
transferban.

O mesmo deverá ser feito nas próximas semanas: o clube foi notificado pela Fifa
e terá que pagar R$ 4,2 milhões ao Al-Shabab, da Arábia Saudita, por Paulinho; e
reservou recursos para quitar com o Newell’s Old Boys uma parcela de US$ 1
milhão (R$ 6,1 milhão) que venceu no dia 31 de dezembro pela aquisição de
Sforza.

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