O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) está buscando o apoio de ex-ministros do ex-presidente Jair Bolsonaro, bem como do influenciador Pablo Marçal (PRTB), que foi candidato à prefeitura de São Paulo, para fortalecer sua pré-candidatura à Presidência da República. Para isso, ele planeja ampliar sua agenda de viagens pelo país, iniciando em fevereiro, com foco em obter uma expressiva votação especialmente em São Paulo e Minas Gerais. Recentemente, segundo a Folha de S.Paulo, Flávio também tem buscado apoio do mercado financeiro, que ainda tem dúvidas sobre sua candidatura.
Além disso, Flávio Bolsonaro conta com o apoio de Filipe Sabará, ex-secretário municipal de João Doria, que tem facilitado a aproximação do senador com banqueiros e investidores paulistas. Sabará, que atuou como candidato à prefeitura de São Paulo em 2020, também coordenou a campanha de Pablo Marçal. Flávio vem se destacando na ala econômica ao se autointitular como ‘Bolsonaro moderado’, comprometendo-se a seguir os princípios de Paulo Guedes e mantendo diálogo com figuras como Adolfo Sachsida e Gustavo Montezano.
Até o momento, Flávio Bolsonaro ainda não definiu um marqueteiro para sua pré-campanha, de acordo com informações da Folha de S.Paulo. Está previsto que o senador intensifique seus esforços políticos nos próximos meses, visando consolidar sua base de apoio e ganhar relevância no cenário eleitoral. Com uma estratégia que inclui a conquista de ex-aliados e a consolidação de sua imagem como uma opção ‘moderada’ dentro do bolsonarismo, Flávio busca garantir uma posição competitiva na corrida à presidência em 2022.
Diante desse cenário, é possível que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro ganhe força nos próximos meses, à medida que ele se articula com figuras influentes do cenário político e econômico. Sua estratégia de buscar apoio de ex-ministros, influenciadores e pessoas ligadas ao mercado financeiro demonstra um esforço meticuloso para construir uma base sólida de apoio e viabilizar sua candidatura presidencial. A atuação de Flávio em estados estratégicos como São Paulo e Minas Gerais sinaliza sua intenção de consolidar sua presença nacional e atrair votos nessas regiões-chave.
