O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República para 2026, tendo o apoio de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Diante do governo Lula, ele classifica como ‘tragédia anunciada’, Flávio visa oferecer uma alternativa. Sua estratégia de unificação envolve forte articulação política com governadores como Tarcísio de Freitas (SP) e Romeu Zema (MG), além de partidos do Centrão. Apresentando-se como um ‘Bolsonaro mais centrado’, Flávio busca a ‘pacificação do país’ com um discurso moderado para acalmar o mercado financeiro e atrair eleitores de centro.
Além de defender abertamente a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, como um passo para a ‘redemocratização’ e criticar a interferência do Judiciário, o senador condiciona uma possível desistência de sua candidatura a um ‘preço’ não revelado, afirmando que não se trata apenas da anistia. Na pesquisa Datafolha, divulgada antes do anúncio oficial de sua pré-candidatura, o presidente Lula venceria os nomes da direita em simulações de segundo turno para 2026. A ressalva de partidos do Centrão, como MDB e PSD, diante da candidatura de Flávio, deve-se ao planejamento de lançarem candidatos próprios no próximo pleito.
Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas lideram a preferência da direita nas urnas de 2026, conforme a pesquisa. Mesmo com Lula liderando o primeiro turno, há um apoio expressivo a Michelle Bolsonaro e Tarcísio. Diante da rejeição a Lula e aos membros da família Bolsonaro, a disputa eleitoral promete embates acirrados. Com mais de 2000 eleitores entrevistados entre 2 e 4 de dezembro, a pesquisa revela o cenário político atual, indicando os desafios e perspectivas para as eleições de 2026.




