Flávio Bolsonaro expressou sua indignação em relação ao PL da Dosimetria aprovado na Câmara em entrevista à VEJA. Ele considerou o texto horrível e demonstrativo de que o Legislativo ainda é tutelado por outro poder. Mesmo insatisfeito, reconheceu o esforço dos deputados na aprovação, apesar de ter sido proibido qualquer debate. Quanto à sua candidatura, Flávio afirmou que ela não estava relacionada à anistia e que não pretende desistir, mesmo sem o apoio do Centrão.
Sobre possíveis manobras do Centrão para minar sua pré-candidatura, o senador afirmou não acreditar nisso, destacando seu histórico político. Ele ressaltou que sua candidatura é viável e irreversível, contando com o apoio do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Flávio afirmou que ninguém aguenta mais quatro anos de PT e que seu projeto é uma alternativa para o país.
Quando questionado sobre uma possível chapa com Tarcísio de Freitas, Flávio considerou que seria um grande desperdício, dado o sucesso do trabalho do atual candidato em São Paulo. Ele destacou a importância de olhar para o panorama geral da política no estado e acredita numa vitória conjunta com Tarcísio.
Em relação à possibilidade da direita ir fragmentada contra Lula, Flávio acredita que sua candidatura pode unir o campo político, consolidando um nome indicado por seu pai. Ele ressaltou a importância de Bolsonaro em tirar a direita do armário e defender pautas como o livre mercado e segurança jurídica para atrair investimentos e gerar empregos.




