O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, em decisão tornada pública recentemente, afirmou que existem fortes indícios de que o controverso “orçamento secreto” ainda está em operação na Câmara dos Deputados, mesmo após a troca na presidência da Casa. Segundo ele, há suspeitas de que Mariângela Fialek, ex-assessora de Arthur Lira, continua comandando o referido orçamento na gestão de Hugo Motta.
Dino destacou que, apesar das mudanças no comando da Câmara, os indícios apontam que as práticas relativas ao orçamento secreto não sofreram interrupções significativas. A continuidade desse esquema levanta preocupações quanto à transparência e lisura das ações no âmbito legislativo. O ministro ressaltou a importância de investigações mais aprofundadas para esclarecer a extensão e os impactos dessa prática contestada.
A revelação de que o orçamento secreto pode estar em vigor mesmo após a mudança na presidência da Câmara dos Deputados despertou debates sobre a necessidade de maior controle e fiscalização dos recursos públicos. Dino alertou para a gravidade da situação e a urgência de medidas efetivas para coibir possíveis irregularidades.
Diante dos indícios apresentados, o ministro Flávio Dino reforçou a importância do Poder Legislativo e da sociedade civil atuarem conjuntamente para garantir a transparência e a legalidade na gestão dos recursos públicos. A manutenção do orçamento secreto representa um desafio à democracia e a necessidade de práticas mais éticas e responsáveis no âmbito político.




