Flordelis afirma que filha foi a mandante da morte do pastor Anderson

De acordo com a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), a filha Simone foi a mandante da morte do pastor Anderson – assassinado a tiros em junho de 2019, na garagem da casa da família. A afirmação da deputada foi realizada em entrevista ao jornalista Pedro Bial que foi ao ar nesta quinta-feira, 25, na TV Globo.

Segundo Flordelis, Simone estava doente e era assediada por Anderson. “Além de estar com câncer, sofrendo com câncer, ela carregava isso sozinha, em silêncio, esses assédios, esses estupros. Ela carregava sozinha, Bial. Não estou defendendo ela, porque não concordo com o que ela fez. Eu discordo 100%. Ela não podia ter feito isso, não é matando que resolvemos os problemas”, disse.

A deputada é uma das 11 acusadas pelo crime, mas nega o envolvimento. Segundo o Ministério Público, ela foi a mandante do assassinato. Simone é uma das filhas acusadas, ao lado de Flávio, Lucas, Marzy, Adriano, André e Carlos, além da neta Rayane.

Todos foram presos, menos Flordelis, que tem imunidade parlamentar. A deputada está respondendo a processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, onde pode perder o mandato.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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