Flordelis pede autorização para se casar na prisão onde está detida

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A ex-deputada federal Flordelis, condenada a 50 anos de prisão, pediu autorização para celebrar o casamento religioso dela no presídio onde está detida no Rio de Janeiro. Ela justificou à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RJ) que não deseja iniciar a visita íntima sem ter casado.

Flordelis mantém um relacionamento com o produtor artístico e executivo de uma empresa do segmento gospel, Allan Soares, de apenas 28 anos. O casal está junto desde 2021 e se conhece há mais de cinco anos.

O romance da ex-pastora com o produtor foi revelado pelo jornal Extra antes de a ex-deputada ter sido condenada há mais de 50 anos de prisão. Os dois apareceram juntos pela primeira vez no aniversário de 60 anos dela. Os noivos posaram para uma foto abraçados junto à mesa do bolo. 

Allan também é evangélico e conheceu a futura esposa na época em que trabalhava como produtor musical. Ele acompanhou todo o julgamento da prisão da pastora e constantemente visita o pátio do Talavera Bruce, onde as internas recebem familiares e amigos.As informações de bastidores são de que o produtor jamais deixou de visitar a amada.

Relembre

Flordelis é uma ex-deputada brasileira que ganhou notoriedade após ser indiciada pelo assassinato de então marido, o pastor Anderson do Carmo de Souza. Ela ficou conhecida pela atuação na política e religião, além de ser uma figura pública ligada ao meio gospel.

Em novembro de 2022, ela foi condenada pela morte do pastor, ocorrida em 2019. O julgamento durou sete dias, sendo um dos mais longos da história fluminense. Na sentença, a magistrada que julgou a ex-parlamentar frisou que Flordelis planejou a execução brutal e fria da vítima com diversos disparos. 

No trecho do despacho condenatório, a juíza expressou que o crime foi caracterizado como “uma vingança cruel e repugnante”. Essa motivação surgiu devido ao fato de a vítima exercer um controle rigoroso das finanças do grupo familiar e de administrar os conflitos domésticos de maneira inflexível, não permitindo qualquer forma de tratamento privilegiado às pessoas próximas à acusada, em detrimento dos demais membros da extensa família. Durante o julgamento, o noivo de Flordelis estava presente e chorou ao ouvir o veredicto.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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