A Procuradoria-Geral da República (PGR) analisa um possível esquema de rachadinhas no gabinete da deputada federal Flordelis. Os documentos enviados pelo Ministério Público Federal à Brasília indicam que a deputada se apropriava de parte dos salários de seus assessores.
Nesta quarta-feira, 16, a deputada apresentou sua defesa à Corregedoria da Câmara sobre o processo disciplinar que pode levar à cassação de seu mandato. Flordelis só pode ser cassada por quebra de decoro após decisão favorável do colegiado com posterior confirmação dos demais deputados federais no plenário da Câmara.
Flordelis foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sob a acusação de ser mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Cinco de seus filhos, além de sua neta, foram presos em 24 de agosto, em operação coordenada pelo Ministério Público do Rio e pela Polícia Civil. Por ter imunidade parlamentar, a deputada não pode ser presa, a não ser em flagrante de crime inafiançável.