Florianópolis: novo reajuste da tarifa de ônibus é atribuído à alta do dólar e impostos

Florianópolis atribui maior reajuste da tarifa de ônibus entre as capitais à alta do dólar e a impostos

Aumento foi divulgado pelo município na tarde da véspera de Ano Novo, e o valor reajustado começou a ser cobrado menos de 24 horas depois.

Passagens de ônibus sofrem reajuste em Florianópolis

A prefeitura de Florianópolis DE atribuiu o reajuste da tarifa do transporte de coletivo de R$ 6,00 para R$ 6,90, no pagamento em dinheiro, à escalada do dólar, aumento do valor do diesel, que “impacta no preço da carroceria”, e à volta dos impostos sobre a folha de pagamento em 2025 (entenda mais abaixo).

O aumento foi divulgado pelo município na véspera de Ano Novo, e o valor começou a ser cobrado menos de 24 horas depois, em 1º de janeiro.

Com alta de 15%, esse é o maior reajuste percentual entre as capitais brasileiras, até o momento, mostrou levantamento do DE. A tarifa está ainda entre as mais caras do país.

Segundo o secretário de Transportes e Infraestrutura, Rafael Hahne, a prefeitura segue pagando o subsídio ao consórcio responsável pelos ônibus. “Mas o consumidor acaba impactado por aumentos que não dependem do município”.

“O subsídio vai ajudar para que o usuário pague menos do que o custo real, mas ainda assim há o reajuste”, explicou.

Além de Florianópolis, Belo Horizonte (MG), Natal (RN), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Salvador (BA) já anunciaram reajustes com validade no fim de dezembro ou neste início de janeiro.

Em setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que estende a desoneração sobre a folha de pagamento de empresas de 17 setores da economia e de municípios até o fim de 2024.

O texto estipula uma reoneração gradual da folha de pagamentos desses setores, que são os que mais empregam na economia a partir de 2025. A desoneração deve ser totalmente eliminada até 2028.

Pelas regras da desoneração, empresas de 17 setores podem substituir a contribuição previdenciária (20% sobre os salários dos empregados) por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento (entre 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço prestado).

NOVOS PREÇOS:

– Pagamento em dinheiro e Qr Code: R$ 6,90
– Tarifa Social – Pagamento em dinheiro e Qr Code: R$ 5,00
– Cartão Cidadão: R$ 5,75
– Cartão Turista: R$ 6,75
– Cartão Vale Transporte (pago por empresas): R$ 6,75

Tarifa Social – Pagamento em Cartão

– Cartão Cidadão: R$ 3,56
– Estudante: R$ 2,88
– Estudante Social: R$ 1,78

Executivo:
– Linha longa – R$ 18,00
– Linha Curta – R$ 14,00

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Aumento de casos de gastroenterite em Florianópolis no verão: cuidados essenciais para prevenção

Florianópolis tem um aumento significativo de pacientes nas Unidades de Pronto Atendimento devido aos casos de gastroenterite no verão. Essa condição é conhecida por causar principalmente diarreia e é comum no verão. Medidas básicas de higiene, cuidados com água e alimentos, e evitar locais inadequados para banho são essenciais na prevenção dessa doença sazonal.

A capital catarinense registrou 499 casos de gastroenterite na primeira semana de 2025. A enfermidade é mais recorrente nesta estação do ano e exige atenção especial. É essencial manter a higiene, cuidar da qualidade da água ingerida, e estar atento à procedência dos alimentos consumidos para evitar complicações.

Casos de gastroenterite podem levar à desidratação, sendo as crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas os mais vulneráveis. Monitorar os sintomas, evitar a automedicação, e buscar ajuda médica quando necessário são medidas fundamentais para um tratamento adequado e eficaz.

A Vigilância Epidemiológica de Florianópolis está acompanhando de perto a situação da doença na região. Até o momento, os casos identificados estão classificados como de baixo risco pela Secretaria de Saúde local, minimizando a necessidade de internações e evitando sobrecargas no sistema de saúde da cidade.

A procura por atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento tem aumentado, especialmente entre os turistas na região. A gerente de Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor, destaca que o verão intenso e a presença de outros sintomas sazonais podem sobrecarregar o sistema de saúde.

A prevenção se mantém como a melhor estratégia para evitar os surtos de gastroenterite. Cuidados com a qualidade da água, higiene dos alimentos, e evitar locais com aglomerações são essenciais. Além disso, é importante estar atento aos sintomas e buscar ajuda médica quando necessário para um tratamento adequado.

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgou um relatório que aponta queda no número de pontos próprios para banho no litoral do estado. Em Florianópolis, dos 87 pontos monitorados, apenas 56 estão adequados para banho, o que representa uma diminuição em relação à semana anterior. A população deve ficar atenta às condições de balneabilidade para evitar possíveis complicações de saúde durante o verão.

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