Fluminense apresenta proposta para SAF com aporte milionário e comparação com rivais

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O Fluminense divulgou, recentemente, detalhes sobre a proposta para se transformar em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A projeção inclui um aporte inicial de R$ 500 milhões e um investimento total de R$ 6,4 bilhões nos próximos 10 anos, provenientes da receita do Clube. Carlos de Barros, da Lazuli Partners e LZ Sports, destacou que este é o maior aporte iniciado entre todas as SAFs de futebol do Brasil.

Comparando com outros clubes, Barros afirmou que o Vasco tinha uma promessa de aporte acima de R$ 700 milhões, mas a 777 Partners só pagou R$ 310 milhões antes de ser retirada do controle da SAF por decisão judicial. Já no Atlético-MG, o aporte inicial proporcional foi de R$ 600 milhões por 75% das ações, porém o clube enfrenta problemas financeiros e teve ativos imobiliários incluídos na negociação.

Caso a fatia no Fluminense chegue a 90%, como em outros clubes, o aporte adicional seria de R$ 489 milhões. O site Globo Esporte ressalta que, com a alta receita prevista para 2025, as dívidas do Clube podem reduzir e a participação dos investidores diminuir para 56,8%. A comparação com outras SAFs do Brasil mostra que o Fluminense tem um aporte inicial de R$ 500 milhões por 65%, podendo mudar conforme a redução da dívida, com um valor implícito de R$ 1,37 bilhão.

No caso do Vasco, o aporte inicial foi de R$ 700 milhões por 70%, com um valor implícito de R$ 1,4 bilhão. O Botafogo recebeu um aporte de R$ 400 milhões em 3 anos, assumindo uma dívida de R$ 1,1 bilhão, totalizando R$ 1,5 bilhão. O Atlético-MG teve um aporte de R$ 600 milhões à vista e R$ 313 milhões convertidos em investimento, com uma dívida de R$ 1,5 bilhão, resultando em R$ 2,4 bilhões. O Bahia recebeu um aporte de R$ 1 bilhão em 10 anos, assumindo uma dívida de R$ 300 milhões, totalizando R$ 1,3 bilhão.

Por fim, o Cruzeiro teve um aporte inicial de R$ 50 milhões, com compromisso de investimento adicional de R$ 350 milhões. A SAF assumiu a dívida tributária em troca dos CTs, com repasses obrigatórios para a associação, totalizando R$ 732 milhões. Essas comparações mostram o cenário financeiro das SAFs dos clubes brasileiros.

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