Fluminense empata na estreia do Carioca: Marcão destaca “lições positivas” | Análise pós-jogo com treinador

Marcão diz que tira “lições positivas” do empate na estreia do Fluminense no Carioca

Veja como foi a coletiva do treinador depois do 0 a 0 com o Sampaio Corrêa

Fluminense 0 x 0 Sampaio Corrêa | Melhores momentos | 1º rodada | Campeonato Carioca 2025 [https://s03.video.glbimg.com/x240/13253062.jpg]

Enquanto o elenco principal dá sequência à pré-temporada, o time alternativo foi a campo na estreia do Fluminense [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/] na temporada 2025 e empatou sem gols com o Sampaio Corrêa na noite deste domingo [https://ge.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/jogo/12-01-2025/fluminense-sampaiocorreiafuteboleesporte.ghtml], em Moça Bonita. O técnico Marcão disse que tira “lições positivas” da atuação da equipe no primeiro jogo do Campeonato Carioca.

– Ao Contratações do Fluminense para 2025: veja quem chega, quem fica e quem vai embora [https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2024/12/09/contratacoes-do-fluminense-para-2025-veja-quem-chega-quem-fica-e-quem-vai-embora.ghtml]
– Vai e vem do mercado: acompanhe as últimas movimentações dos clubes [https://ge.globo.com/futebol/central-do-mercado/vai-e-vem/vai-e-vem-do-mercado-2025/]

O treinador elogiou a apresentação do time formado por garotos e acredita que ainda vai haver evolução nas próximas partidas.

– Algumas expectativas muito boas, a gente estava esperando isso de alguns meninos. Eles estão hoje no profissional porque renderam lá embaixo. Hoje tiveram muito destaque, o Riquelme, Isaque, Davi… Aconteceram algumas mudanças nesse início, o próprio Thiago, que não vinha jogando, fez boa partida. O tempo é muito curto. A equipe adversária vem treinando desde novembro, a gente teve 10 dias para organizar a equipe – disse Marcão.

– É diferente, a gente está com meninos de 17 anos que ainda estão se formando fisicamente, a gente sabia que em algum momento eles iam sentir. Eles estavam muito bem no jogo. No geral, a gente sabia que ia ser um jogo muito difícil, a equipe do Sampaio é muito forte, mas criamos muitas situações, muito movimento, a gente fica feliz por isso. É lógico que a gente queria sair daqui com o resultado positivo por tudo que eles fizeram e criaram. É um primeiro momento, acredito muito em evolução ainda. No decorrer das partidas vamos ter evolução, a gente tirou lições muito positivas nesse jogo – completou.

1 de 1 Marcão, Fluminense x Sampaio Corrêa — Foto: André Durão / ge

Pela primeira vez desde 1974, nenhum clube grande venceu na primeira rodada do Campeonato Carioca. Marcão aponta um culpado para isso:

– O calendário. A gente terminou 8 de dezembro e tivemos que vir com uma equipe alternativa. Faz parte do processo. Temos Xerém. Quero agradecer os que encurtaram as férias. Temos que nos adaptar. É tudo novo para todo mundo. Os meninos responderam bem. Lógico que haverá um momento em que os garotos vão sentir. A gente vai mudando conforme eles vão sentindo – explicou.

Demora para mexer

– A gente teve que fazer algumas escolhas, demos ênfase a uma equipe. A equipe estava jogando bem. Em outra situação eu tiraria o Riquelme um pouco mais cedo, mas se eu tiro o Riquelme com 60 minutos vocês me matam. A gente vinha bem, estava criando. Em algum momento que eles sentiram a gente foi mudando.

Jovens do sub-17

– Melhor possível. O Isaque tem característica de movimentação. No segundo tempo pedimos para que ele se aproximasse mais. O Sampaio Corrêa marcou bem. É um menino inteligente. O Wallace tem muita personalidade, acredito que vai estar muito com os profissionais. Tem um porte muito bom. O Riquelme é leve, alegre. No primeiro tempo estava um pouco afoito, querendo passar por três, mas depois organizamos. É um processo natural de crescimento. Não só agora, mas daqui a pouco com o Mano.

Capitão Manoel

– O Manoel nós temos sempre que enaltecer. É um cara que sempre ajuda, veste a camisa de verdade. Chegou antes para ajudar, se colocou à disposição. É seguro, líder. Temos um carinho especial por ele.

Lelê vai ter chances?

– É um cara comprometido, ficou treinando sozinho para se recuperar. Não sabemos sobre essa outra parte (propostas para sair). Acredito muito nele. Ele tem uma característica de infiltração, de atacar o espaço. Acredito que quando ele estiver bem vai nos ajudar. Queremos recuperá-lo primeiro para depois ele jogar.

Apoio da torcida em Bangu

– Isso para a gente é uma honraria muito grande. Chegar num estádio que eu joguei, fui criado e recebeu esse carinho não tem preço. Não só o torcedor banguense, mas o nosso torcedor, que veio, aplaudiu os meninos. Só pedimos esse apoio. Tenho certeza que tem coisa muito boa pela frente.

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Golaço de Diego Souza e festa da torcida: vitória histórica do Vasco em jogo que impressionou Carille em 2012

Golaço de Diego Souza e festa da torcida: como foi a vitória do Vasco que impressionou Carille em 2012

Em coletiva, treinador lembrou episódio ocorrido em jogo da Libertadores de 2012, quando trabalhava com Tite no Corinthians e foi a São Januário como um desconhecido observador [https://s01.video.glbimg.com/x240/13253096.jpg]

Treze anos atrás, quando ainda não tinha pretensões de seguir carreira solo e muito menos imaginava que um dia seria treinador do Vasco [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/], Fábio Carille circulou como um desconhecido pelos corredores de São Januário para observar o potencial adversário do Corinthians na fase seguinte da Libertadores. E ficou impressionado com o que viu na Colina Histórica.

O episódio foi recordado pelo treinador em sua coletiva de apresentação. Em 2012, Carille trabalhava com Tite e por vezes tinha a função de analisar os adversários que o Corinthians teria pela frente. Na ocasião, Vasco e Timão estavam nas oitavas de final da Libertadores e iriam enfrentar respectivamente Lanús e Emelec.

– O que eu mais me recordo foi em 2012, quando vim aqui. Ninguém me conhecia ainda, vim à paisana para assistir Vasco x Lanús, quando eu era o observador do Corinthians pela Libertadores – contou Carille.

– Eu fiquei ali no meio da torcida, quietinho, vendo o bandeirão passando em cima para lá e para cá. Gritaria, aquele apoio. É algo que eu não tenho como esquecer, que foi marcante o peso dessa torcida, a paixão dessa torcida pelo clube. E nós dentro de campo, com o nosso trabalho, temos que representar muito bem essa torcida apaixonada – completou.

Sob o comando de Cristóvão Borges, o Vasco tinha a base do time campeão da Copa do Brasil um ano antes, com Fernando Prass, Fagner, Felipe, Diego Souza, Éder Luís, Alecsandro e companhia. Juninho Pernambucano também fazia parte do grupo, mas chegou depois da conquista do título nacional.

Na fase de grupos, o clube se classificou sem sustos na chave que também tinha Libertad, Nacional e Alianza Lima. A campanha foi de quatro vitórias, um empate, uma derrota e 13 pontos. São Januário estava lotado naquele dia 2 de maio de 2012. O Vasco tinha como objetivo fazer o melhor placar possível em casa para não precisar sofrer na volta, em Buenos Aires.

Aos 25, o time começou a construir o placar com o cruzamento de Éder Luis pela direita que Alecsandro completou de qualquer maneira, com a coxa, para balançar a rede. Mas o ponto alto da noite aconteceu um pouco antes do intervalo.

Diego Souza, que vivia grande momento na carreira e era um dos principais destaques do Vasco, recebeu na entrada da área, deu um chapéu em Braghieri e emendou de primeira, sem deixar a bola cair. Um golaço. São Januário veio abaixo.

A torcida do Vasco foi para o intervalo em êxtase e fez grande festa com a vitória parcial, com Fábio Carille entre os milhares de espectadores na arquibancada. Mas o jogo terminou em clima de tensão porque o Lanús diminuiu no segundo tempo, com gol de Regueiro, e o técnico Cristóvão chegou a ser vaiado no fim da partida.

No jogo da volta, na Argentina, foi a vez de o Lanús vencer por 2 a 1, mas o Vasco avançou com vitória na decisão por pênaltis. O Corinthians passou pelo Emelec com o placar agregado de 3 a 0 e fez o confronto brasileiro nas quartas que ficou marcado pelo gol de cabeça de Paulinho e a inacreditável chance perdida por Diego Souza na frente de Cássio.

O Corinthians de Tite e Fábio Carille foi o campeão da Libertadores, com vitória sobre o Boca Juniors na final. Quase cinco anos depois, Carille foi efetivado como treinador do clube paulista depois da demissão de Oswaldo de Oliveira e deu início à carreira de treinador.

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