Fluminense: lições da Copa do Mundo de Clubes e preparação para próximas competições

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Veja cinco lições que a Copa do Mundo de Clubes deixa para o Fluminense

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O Fluminense fez uma campanha histórica na Copa do Mundo de Clubes, mas parou na semifinal. O Tricolor retorna ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira e inicia a preparação para o restante da temporada na segunda com algumas missões pela frente. Veja cinco lições da competição que podem guiar a equipe para o ano.

URGÊNCIA POR HOMEM-GOL

Apesar da boa campanha, a trajetória do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes mostrou que a equipe precisa de um centroavante. Cano retornou de lesão pouco antes do torneio e só não foi titular na estreia. Ele marcou um gol e deu uma assistência, mas o saldo não foi positivo. Foi mal nos jogos de maior exigência física e pecou no lado técnico.

Everaldo entrou melhor do que Cano nas partidas, mas acabou marcado negativamente e ganhou até música para chutar mais. Foi importante taticamente em alguns momentos, mas não o suficiente para fazer a diferença com gols. Por isso, o clube deverá buscar soluções. Uma delas é o retorno de John Kennedy, emprestado ao Pachuca.

ALÉM DO 4-3-3

A boa notícia é que Renato Gaúcho conseguiu encontrar variações importantes de sistema para o Fluminense. Acostumado ao 4-3-3 desde 2022, o Tricolor jogou bem contra Inter de Milão e Al-Hilal investindo nos três zagueiros. Diante do Chelsea, o time não teve a mesma força, mas a mudança pode ser importante em outros momentos da temporada.

É POSSÍVEL JOGAR SEM MEIA DE CRIAÇÃO

Paulo Henrique Ganso jogou apenas 45 minutos na Copa do Mundo de Clubes e viu o restante do torneio do banco de reservas. Com o camisa 10 ainda abaixo do elenco em termos físicos, Renato Gaúcho precisou aprender a jogar sem essa figura do meia de criação e conseguiu na maior parte do tempo. O Flu teve algumas atuações aquém do esperado, é verdade, mas cresceu em grandes partidas com a presença de Martinelli, Bernal e Nonato, além de Arias brilhando na frente.

ZAGA DEU CONTA, MAS PRECISA DE OPÇÕES

Que Thiago Silva é o líder defensivo do Fluminense não é uma novidade, mas o Mundial mostrou que a equipe tem boas opções para o setor. Titular desde a terceira rodada da fase de grupos, Ignácio cresceu no momento decisivo e fez atuações impecáveis contra ataques perigosos. Se mostrou mais seguro e ganhou a confiança da torcida. É o mesmo caso de Freytes, que funcionou bem no esquema de três zagueiros e chegou a ser elogiado pelo ex-zagueiro italiano Marco Materazzi.

O que falta agora ao Flu é mais uma opção no banco de reservas. A ausência de Freytes na semifinal obrigou Renato a usar Thiago Santos, que não foi bem. Nervoso e perdido, cometeu alguns erros bobos na saída de bola e acabou sacado no segundo tempo com a mudança de esquema.

É POSSÍVEL SONHAR NAS COPAS

A maior lição para o Fluminense, talvez, seja entender que é capaz de sonhar nas outras competições que terá na temporada. Depois de um 2024 difícil com a fuga do rebaixamento, o Tricolor superou até as próprias expectativas na Copa do Mundo de Clubes e recuperou uma força que pode ser importante principalmente para as Copas.

O time se prepara para enfrentar o Internacional nas oitavas da Copa do Brasil e ainda aguarda o adversário da Sul-Americana. O torneio nacional será em 30 de julho e 7 de agosto, enquanto o continental terá jogos em 13 e 20 de agosto.

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