Fluminense: Mano testa opções sem Keno e muda esquema para enfrentar o Athletico-PR

Escalação do Fluminense: sem Keno, Mano testa opções e deve mudar esquema de jogo

O Fluminense encerrou neste sábado a preparação para enfrentar o Athletico-PR, em Curitiba, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor treinou no campo sintético do CT do Coritiba para facilitar a adaptação ao gramado da Ligga Arena, casa do Furacão. Sem poder contar com o lesionado Keno, o técnico Mano Menezes testou diversas opções e pode mudar o esquema de jogo.

Nem nos anos 90 eu vi algo parecido”, avalia Cauê sobre situação do Fluminense. O treinador do Tricolor chegou a experimentar formações com três zagueiros. Lima apareceu como outra opção no meio-campo, e Cano também foi testado como centroavante titular.

Com 39 pontos, o Fluminense é o atual 16º colocado na tabela do Campeonato Brasileiro. O clube faz contas para se salvar e garantir a permanência na elite do torneio nacional. O Tricolor volta a campo neste domingo, às 18h30 (horário de Brasília) para enfrentar o Athletico-PR. Na próxima rodada, o time enfrenta o Cuiabá, no Maracanã.

Provável escalação do Fluminense: Fábio; Samuel Xavier, Thiago Silva, Thiago Santos e Diogo Barbosa; Bernal, Martinelli, Ganso e Lima; Arias e Kauã Elias (Cano).

Mano Menezes comenta sequência negativa do Fluminense: ‘Custa muito caro nessa hora’. Presidente da Ferj fala sobre mudanças no calendário de 2025 e defende estaduais. Confira a íntegra da coletiva de Mano Menezes após o empate do Fluminense contra o Criciúma.

É importante acompanhar de perto as novidades sobre o Fluminense nos veículos de notícias especializados. Siga o novo canal de esportes e saiba tudo sobre as últimas atualizações do time. Assista aos vídeos exclusivos e não perca nenhum detalhe. Busque sempre se manter informado sobre a escalação e desempenho do Fluminense para não perder nenhuma partida importante. Acompanhe e torça pelo seu time do coração com todas as informações necessárias para estar por dentro de tudo que acontece no mundo do futebol.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Próximos passos do plano de recuperação judicial do Vasco: entenda o que vem por aí

Após aprovação do Conselho, veja os próximos passos do plano de recuperação judicial do Vasco

Gestão de Pedrinho celebra resultado: “É essencial no nosso processo de reestruturação financeira”, aponta o vice jurídico Felipe Carregal; entenda os motivos

Lukas Zuccarello detalha preparação para Copinha e exalta Vasco: “Vamos para vencer”

Lukas Zuccarello detalha preparação para Copinha e exalta Vasco: “Vamos para vencer”

O Conselho Deliberativo do Vasco aprovou na segunda-feira passada o plano apresentado pela diretoria e permitiu que o clube dê entrada no processo de recuperação judicial. Quais são os próximos passos a partir de agora?

+ Contratações do Vasco para 2025: veja quem chega e quem vai embora
+ Vai e vem do mercado: acompanhe as últimas movimentações dos clubes

O regime de recuperação judicial sempre foi tratado por Pedrinho e seus diretores como fundamental dentro do processo de reestruturação financeira que está em andamento no clube. A gestão acredita que essa é a forma mais segura e eficiente de atacar as dívidas.

De acordo com a apresentação da Alvarez & Marsal, escritório contratado para prestar consultoria ao Vasco sobre o tema, o cálculo mais recente apontou uma dívida de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.

Pedrinho, presidente do Vasco — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Na segunda-feira, 112 conselheiros votaram a favor do plano de recuperação judicial. Foram 12 abstenções e 37 votos contra. Dos que foram contrário, a maioria é de grupos políticos de oposição, que se queixaram da ausência de debate no processo – o grupo Fuzarca divulgou nota afirmando que “a falta de transparência é a tônica dessa gestão”.

Em contato com o ge, Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do Vasco, festejou o resultado no Conselho e garantiu que houve debate sobre o assunto.

– O Conselho Deliberativo endossou a orientação da Diretoria Administrativa. Foi um bom debate sobre o tema, com conselheiros e beneméritos, inclusive com a oposição. Todos foram atendidos e participaram das conversas. Foram várias reuniões (presencial e online) com a participação de membros da Diretoria e dos assessores externos contratados. Foi um processo transparente, com a participação daqueles que, sabedores de suas responsabilidades, quiseram participar e contribuir – destacou ao ge.

Segundo Carregal, a decisão não tem nenhum efeito prático imediato: por enquanto, nada muda. O Vasco vai seguir tocando a mediação com seus credores, com intermédio da Fundação Getúlio Vargas, na tentativa de enxugar as dívidas para no fim descobrir o tamanho do passivo com o qual terá que trabalhar.

A expectativa da diretoria é encerrar as mediações até o fim de janeiro. Na reunião de segunda, o clube informou que já houve acordo assinado com os credores trabalhistas da classe I, que são decorrentes de acidentes de trabalho ou da legislação do trabalho com valores para receber até o limite de 150 salários mínimos.

DIFERENÇA E OS DETALHES DO PLANO

Diferente do processo de recuperação judicial de outros clubes, que adotaram a recuperação judicial e em alguns casos conseguiram acordos que reduziram significativamente o valor das dívidas, o plano do Vasco não prevê desconto no valor devido aos credores. Carregal explica que o deságio está sendo obtido na fase de mediação em andamento.

> “O plano de credores tem diversos mecanismos e maneiras para reduzir e pagar a dívida. E esse desconto é apenas um exemplo e será usado na forma e no momento adequados. Tudo dependerá do desfecho das mediações e será feito de acordo com o planejamento traçado”, pontuou Carregal.

Perto do Vasco: veja lances e defesas do goleiro Daniel Fuzato pela Roma

O regime de recuperação judicial é considerado essencial pela diretoria de Pedrinho em especial porque protege o clube de penhoras e outras medidas constritivas. Além disso, reduz o risco de punições desportivas, como o transferban, aplicadas pela CNRD e cortes arbitrais da Fifa.

O Vasco, no momento, tem uma medida cautelar em vigor a seu favor, que suspende execuções de penhoras e bloqueios financeiros, mas a decisão tem validade somente até o dia 21 de janeiro.

Os motivos que fizeram a gestão optar pelo regime de recuperação judicial, de acordo com material divulgado internamente, são os seguintes:

Fluxo de caixa de curto prazo

Captação de recursos via DIP (debtor-in-possession)
Utilização de alavancas de antecipação de recebíveis de curto prazo
Stay period – suspensão das execuções e penhoras de caixa

Penalidades desportivas

Redução dos riscos de suspensão de punições da FIFA e CNRD
Prazo para renegociação de novas condições para pagamento de dívidas desportivas

Reestruturação da dívida

Suspensão de constrições
Reestruturação das dívidas de forma organizada e isonômica (iniciada com a mediação)
Reperfilamento (prazo e taxas) das dívidas sujeitas ou não sujeitas a RCE
Tratamento das contingências CRVG e SAF
Melhores condições de reparcelamento tributário

Soluções de longo prazo

Proteções legais para investidores
Previsibilidade do fluxo de caixa
Mitigação do risco de sucessão de dívidas (UPI)

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp