O Fluminense quitou mais uma parte de suas dívidas trabalhistas inscritas no Regime Centralizado de Execuções (RCE), com o pagamento à vista no leilão realizado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nesta sexta-feira. O clube negociou com os credores e conseguiu um deságio de 30% nos valores devidos, totalizando um aporte de R$ 10 milhões. Essa ação permitiu ao Fluminense zerar cerca de R$ 4 milhões do saldo devedor no RCE, gerando uma economia de aproximadamente R$ 1 milhão, que será utilizado para novos acordos.
As dívidas trabalhistas do Fluminense acumuladas ao longo de décadas com atletas e funcionários foram alvo desse pagamento prioritário no leilão. A adesão ao Regime Centralizado de Execuções foi viabilizada no início de 2022, após a homologação do acordo com os credores, o que possibilitou ao clube interromper as penhoras em troca da criação de um plano de pagamento a longo prazo. Agora, o Fluminense realiza depósitos mensais de R$ 1,3 milhão na esfera trabalhista, além de um aporte anual de R$ 4,8 milhões.
Com o sucesso desse processo de quitação parcial das dívidas trabalhistas, o Fluminense está mais próximo de sanear sua situação financeira e garantir um futuro mais estável. A expectativa é de que os acordos com os credores sejam fortalecidos a partir dos resultados obtidos no leilão. A criação do Regime Centralizado de Execuções tem se mostrado uma estratégia eficaz para o clube gerenciar suas obrigações e evitar problemas futuros com a justiça.
O compromisso do Fluminense em honrar suas dívidas e buscar soluções para equilibrar suas finanças demonstra um esforço contínuo da diretoria em manter o clube em um caminho sustentável e viável a longo prazo. Com práticas transparentes e responsáveis, o Fluminense busca fortalecer sua imagem perante os credores e torcedores, assegurando a sua saúde financeira e a continuidade de suas atividades esportivas. A gestão eficaz das dívidas trabalhistas contribui para a construção de uma base sólida para o futuro do clube.




