Fluminense tem menor orçamento das quartas da Copa de Clubes e enfrenta não europeu que mais gasta
Al-Hilal tem a maior folha entre as equipes que não são da Europa, mas foi considerado como surpresa ao bater o Manchester City nas oitavas
Colombiano mais amado do Brasil, Arias é o craque do Fluminense na Copa do Mundo
[https://s02.video.glbimg.com/x240/13726265.jpg]
Fluminense [https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/] e Al-Hilal medem forças nesta sexta-feira, abrindo as quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. O confronto em Orlando, às 16h (de Brasília), coloca frente a frente o clube com menor investimento em folha salarial dessa fase do torneio contra o não-europeu que mais gasta com o elenco.
Segundo apurou o ge, o Flu tem uma folha de R$ 15 milhões com o elenco. Somando todos os gastos salariais do futebol, esse valor vai a cerca de R$ 20 milhões por mês. Anualmente, o custo apenas com o time profissional chegaria a 27,9 milhões de euros (R$ 180 milhões). Esse valor não está entre os cinco mais altos do Brasil.
O Al-Hilal, por outro lado, gasta 176,9 milhões de euros (R$ 1,13 bilhão) anuais de acordo com o site Capology. Isso dá algo em torno de 14,7 milhões de euros por mês (R$ 94,7 milhões). Dos sobreviventes na Copa do Mundo de Clubes, os sauditas perdem para Real Madrid, Bayern de Munique e Paris Saint-Germain. Com mudanças constantes no elenco, o Chelsea pode chegar perto ou até ultrapassar. Nesta quarta-feira, o clube anunciou Abderrazak Hamdallah por empréstimo – os valores não foram divulgados.
Em 2023, o Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, administrado pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, comprou os quatro principais clubes do país. Entre eles o Al-Hilal. Por isso, o clube faz investimentos bilionários em contratações, somando 470 milhões de dólares (quase R$ 3 bilhões) desde 2023 em gastos.
Do outro lado, o Fluminense viu os investimentos aumentarem nos últimos anos, inclusive por conta do sucesso esportivo com a conquista da Libertadores em 2023. Thiago Silva e Arias são os atletas mais badalados do elenco atualmente.
Apesar de um processo de reestruturação financeira que vem desde 2019, quando foi eleito o atual presidente Mário Bittencourt, o clube ainda vive uma situação financeira delicada. Até por isso, estuda de criar uma SAF para atrair capital externo e conseguir equilibrar as contas.
Além da limitação de gastos com a folha salarial, há também a diferença de capacidade de investimento para compra de jogadores. Nesse quesito, o Flu é também quem menos gastou, com uma certa distância para todos os sete rivais que estão nas quartas.
O Palmeiras, que é o segundo com menor orçamento, gastou mais que o dobro que a diretoria tricolor para montar o elenco. A Inter de Milão, rival eliminada nas oitavas de final, gastou quase quatro vezes mais para montar o elenco.