Última atualização 28/01/2024 | 17:35
Tentativa de fuga, fogo em colchões, confronto e gritaria. Todos os elementos tensos que fazem parte de um cenário rebelião de presos deram toque de grande realismo à 1ª Ação Simulada com Ativação de Protocolos de Contingenciamento de Crises, no Complexo Prisional em Aparecida de Goiânia. Realizado pela Polícia Penal neste sábado, 27, o evento inédito compreendeu exercícios preventivos no campo operacional da Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP).
Segundo o diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires, o novo protocolo representa um marco na padronização de ações diante de eventos críticos e simboliza o compromisso contínuo do Governo de Goiás frente aos desafios que permeiam o sistema penitenciário goiano. O documento padroniza ações e comportamentos diante de cenários de crise que, eventualmente, possam ocorrer nos estabelecimentos penitenciários de Goiás.
“A Polícia Penal de Goiás tem apresentado um modelo de gestão de referência em todo o Brasil no controle e gestão do sistema penitenciário. Contudo, esta é uma área da segurança pública dotada de alto nível de imprevisibilidade. Exige, de seus operadores e gestores, uma pronta e eficiente resposta. Por isso, sempre lançamos mão de ações preventivas, que estão definidas em nosso plano estratégico”, afirma Josimar Pires.
Realismo
A simulação ocorreu na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães e na Casa de Prisão Provisória. Detentos voluntários participaram da ação, deixando-a mais próxima da realidade. Nos ensaios, casos de rebeliões simultâneas, bem como a tentativa de fuga de custodiados com apoio de criminosos externos. O exercício faz parte do Protocolo de Contingenciamento em Cenários de Crise da Polícia Penal de Goiás, que foi lançado pela DGPP em 25 de janeiro deste ano.
A ação contou com participação de servidores das unidades prisionais, do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), Grupo Tático de Ações e Escolta (GTAE), Superintendência de Segurança Penitenciária, Grupo de Guaritas e Muralhas, Gerência de Segurança e Monitoramento e 1ª Coordenação Regional Prisional.
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