Vídeo: Fogo é controlado e apenas cinemas são atingidos no antigo Banana Shopping, em Goiânia

Vídeo: Fogo é controlado e apenas cinemas são atingidos no antigo Banana Shopping, em Goiânia

Terminou somente na manhã desta terça-feira (5) o trabalho de combate ao incêndio no antigo Banana Shopping, onde hoje funciona o Panda Atacadão, na região central de Goiânia. Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo foi verificado no terceiro pavimento, onde ficam a praça de alimentação e a área técnico-administrativa, mas as chamas atingiram apenas quatro das cinco salas de cinema. Não houve feridos.

“Quando chegamos, o incêndio estava acontecendo e não tem como a gente falar se foi causa humana ou elétrica. Só se sabe que começou e ficou contido na área do cinema”.

A declaração é do tenente Siade, encarregado de falar sobre o episódio, que teve início por volta das 16h desta segunda-feira (4). Por medidas de segurança, o espaço foi interditado preventivamente.

Ainda de a acordo com o tenente Siade, não é possível falar sobre eventuais comprometimentos na estrutura do antigo shopping. “A alvenaria, quanto exposta ao calor, pode sofrer dilatação. Não dá para afirmar se há risco de colapso [queda do prédio] ou quebra de estruturas. O shopping foi interditado preventivamente por suspeita de colapso. Mas, este seria o pior cenário. Cabe à administração do shopping contratar profissionais para ver a situação”, detalhou.

A operação do Corpo de Bombeiros no local durou cerca de cinco horas no combate direto ao fogo, entre 16h e 21h. Na sequência, até a manhã desta terça-feira, houve o trabalho de rescaldo, para evitar o retorno das chamas. No total, foram mobilizados 36 militares e 14 viaturas.

Segundo a assessoria de imprensa do shopping, a 14ª mostra “O Amor, a Morte e as Paixões”, foi adiada e a nova data será informada em breve. O Diário do Estado perguntou sobre os prejuízos provocados pelo fogo, mas a assessoria disse ainda não ter esse cálculo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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