Fontes radiotivas de césio 137 furtadas de mineradoras são encontradas

Fontes radiotivas de césio 137 furtadas de mineradoras são encontradas

A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou na tarde desta segunda-feira, 10, que as duas caixas possuindo césio 137 (CS-137), furtadas da empresa AMG Brasil, em Nazareno, Minas Gerais, foram econtradas e estão sob investigação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

A corporação explicou que a análise estão em desenvolvimento, de forma sigilosa, para a completa averiguação do caso. De acordo coma assessoria da CNEN, as caixas foram localizadas em uma empresa de sucatas de São Paulo (SP), a cerca de 432km do local onde foram levadas.

Segundo comunicado da AMG Brasil, os equipamentos encontrados em um estabelecimento comercial que realiza revenda de sucatas no Estado de São Paulo. Ainda de acordo com a empresa, serão levados à AMG Brasil conforme as orientações e diretrizes de manipulação e segurança definidas pela CNEN.

A AMG Brasil relatou que está sendo contuzida investigação interna, a fim que sejam esclarecidos os fatos, e sejam empregadas medidas de melhoria e diminuição de riscos em ligação aos processos internos de controle.

Relembre o caso

De acordo com a mineradora, os equipamentos sumiram no dia 29 de junho. Logo que perceberam, ele chamaram os policiais, abriram um boletim de ocorrência e ligaram para os órgãos de fisalização. Policiais civis e militares de meio ambiente, fizeram uma busca com detectores de radiação em mais de 300 hectares da empresa.

De acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), essas fontes são duplamente encapsuladas com aço inoxidável e blindadas externamente em aço inox, resistente ao impacto.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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