Foragido da Justiça capturado na praia após ostentar crimes nas redes sociais

Um indivíduo foragido da Justiça foi capturado após compartilhar em suas redes sociais que estava curtindo um dia de praia. Djorkaeff Rocha da Silva, de 22 anos, estava sendo procurado por envolvimento em roubos de veículos e foi localizado por agentes da 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo) enquanto desfrutava das areias de Copacabana.

A prisão de Djorkaeff ocorreu dentro da chamada Operação Torniquete, que tem como foco a repressão a crimes de roubo de cargas e de automóveis. O foragido já era conhecido por sua atuação ativa nas redes sociais, o que facilitou sua localização pelas autoridades. A postagem feita na última quinta-feira (28) foi determinante para sua captura.

As investigações apontam que Djorkaeff e seus comparsas estavam envolvidos no roubo de um BMW no bairro do Rocha, em agosto. No mesmo dia do crime, o indivíduo utilizou suas redes sociais para ostentar a ação criminosa, o que ajudou na identificação e posterior prisão. A 25ª DP estava monitorando o foragido e conseguiu armar um cerco de forma discreta.

Ao chegar ao local, os agentes conseguiram efetuar a prisão de Djorkaeff sem qualquer tipo de distúrbio na região, evitando assim qualquer risco de confronto. O delegado Hilton Alonso ressaltou a importância da ação policial, que resultou na captura de um foragido da Justiça que representava uma ameaça à segurança pública.

A divulgação do caso chamou a atenção para a forma como criminosos utilizam as redes sociais para se exibirem e compartilharem suas atividades ilícitas. A atuação rápida e eficaz da polícia na captura de Djorkaeff serve como exemplo de que a lei não tolera a impunidade, mesmo diante da tentativa de escapar da justiça.

Djorkaeff Rocha da Silva foi encaminhado para a delegacia para as providências cabíveis e deverá responder pelos crimes pelos quais estava sendo procurado. Sua detenção serve como alerta para outros foragidos e criminosos que subestimam a ação das autoridades, demonstrando que a lei sempre alcança aqueles que buscam se esquivar dela. A imagem de Djorkaeff sendo capturado na praia reflete a eficiência do trabalho policial em garantir a segurança da sociedade e a aplicação da justiça.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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