Foragidos da Justiça são presos na GO 139

Três foragidos da Justiça foram presos na noite de ontem (19) na GO 139, entre as cidades de Caldas Novas e Marzagão. A ação foi feita pela equipe do Comando de Operações de Divisas (COD) do município de Corumbaíba.
Segundo as informações da Polícia Militar, os agentes abordaram um veículo em atitude suspeita e encontraram uma pequena quantidade de maconha em posse dos suspeitos. No ato também foi constatado que havia mandado de prisão em aberto contra os três.

Eles informaram aos policiais que estavam viajando de São Paulo à Goiânia para comparem celulares falsificado, mas que resolveram passar na região de Caldas Novas para aproveitar o fim de semana. Os celulares que seriam comprados na capital seriam revendidos como originais em São Paulo.

Juliana Martins Sobral, de 45 anos, tinha mandado expedido na cidade Gravata, São Paulo. Já os outros dois, Thiago Martins de Souza, 35 anos, e Fabiano Melo Freneda, 36 anos, possuíam mandado de prisão expedido pela comarca de Goiânia. Todos são condenados pelo crime de furto.

Os três foram conduzidos para Delegacia de Caldas Novas para terem o mandado de prisão cumprido, além de serem presos em flagrante pelo crime de estelionato e autuados por posse de entorpecentes.

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Morador chama auxiliar de serviços gerais de “neguinho safado”, em Caldas Novas.

O auxiliar de serviços gerais disse que se sentiu humilhado e denunciou o morador. Caso foi registrado na Polícia Civil da cidade.

Josimar dos Santos França, de 35 anos é auxiliar de serviços gerais e denunciou à Polícia Civil que foi chamado de “neguinho safado” por um morador do condomínio em que trabalha, em Caldas Novas. Um vídeo de câmeras de segurança mostra os dois discutindo e, em certo momento, o trabalhador chega a ser empurrado.

A agressão aconteceu no último dia 26. Segundo Josimar, ele estava varrendo o chão do estacionamento, quando então foi abordado pelo morador, que mandou ele parar com o serviço. De acordo com o homem, o servidor estaria sujando o seu carro.

“Eu não estava fazendo poeira. Estava varrendo umas folhinhas. Ele começou a brigar e me xingar. Falei que não estava fazendo poeira e pedi desculpas, mas ele começou a me chamar de lixo. Eu fiquei muito nervoso, comecei a tremer todo”, disse o auxiliar de serviços gerais.

Josimar ainda tentou explicar para o morador que não estava sujando o carro, mas mesmo com as explicações o morador continuou as agressões.

“Vai tomar no c* seu neguinho safado. Você só presta mesmo para isso. Você está nessa profissão porque você é um lixo”, disse o morador.

Depois da agressão verbal racista, o morador ainda deu um forte empurrão no trabalhador. Em seguida, ele teria ido até a recepção do prédio, dizendo que pediria a demissão do funcionário.

Segundo o advogado do trabalhador, Romes Lopes, o caso foi registrado como injúria racial. Ele contou ainda que entregou todas as filmagens à Polícia Civil e que o caso já está sendo investigado pela corporação.

Tentamos contato com o delegado responsável pela investigação, só que não obtivemos retorno.

Outros casos idênticos ao do auxiliar de serviços gerais

Não é a primeira vez que um funcionário de um condomínio denuncia racismo durante o trabalho. Em abril deste ano, a porteira de um edifício de Goiânia foi até a polícia denunciar que um morador a chamou de “chipanzé” e “macaca”.

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