Força Nacional: cinco cidades receberão o programa

Força Nacional: cinco cidades receberão o programa

Nesta quinta- feira (22), Sergio Moro publicou no Diário Oficial a autorização de envio da Força Nacional de Segurança para cinco cidades que são: Ananindeua (PA), Cariacica (ES), Goiânia (GO), Paulista (PE) e São José dos Pinhais (PR).

É um programa- piloto do governo federal, chamado “Em frente, Brasil”, criado com o intuito de combater crimes violentos, principalmente homicídios. As cidades escolhidas apresentam alto índice de violência, esse foi o motivo delas serem escolhidas.

As tropas vão atuar do policiamento intensivo para garantir a ordem pública e segurança da população. Também farão parcerias e ações inteligentes com as policias militar, civil e rodoviária.

O presidente Jair Bolsonaro vai assinar com governadores e prefeitos das cidades escolhidas. A ideia do governo é adotar uma série de ações para atacar as causas da violência. De acordo com as características da região. As medidas que serão tomadas serão nas áreas de lazer, esporte, educação, cultura, cidadania e empreendedorismo.

Após isso a expectativa é estender o programa para outras cidades do país. Fazem parte da ação também o Direitos Humanos, da Economia, Cidadania, Educação, Saúde e a Casa Civil.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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