Força-tarefa: Hetrin realiza 36 cirurgias eletivas no fim de semana

O primeiro fim de semana do mutirão de cirurgias eletivas do Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), unidade do Governo de Goiás, foi finalizado com 36 procedimentos realizados. A força-tarefa, para reduzir a fila de espera, teve início na última sexta-feira (13/07) e se estenderá por três meses, com previsão de chegar a 330 cirurgias feitas.

O primeiro procedimento do mutirão foi realizada na paciente Balbina Neves, de 84 anos, que passou por uma hernioplastia. “Eu não queria operar. Estava preocupada por causa da idade, mas foi bom demais, porque eu não estava podendo nem me alimentar devido à dor no estômago. Fiquei esperando e quando resolvi ir ao médico, descobri que era uma hérnia no estômago. Foi então que entendi que a causa do meu mal-estar após as refeições era essa. Agora, graças a Deus, vou poder me alimentar”, comemorou.

Outra paciente contemplada pelo mutirão foi Karina da Conceição, que realizou uma cirurgia de laqueadura já no primeiro fim de semana. “Minha experiência desde que cheguei ao Hetrin foi excelente, começando pela comunicação com os funcionários e as enfermeiras até os guardas. As pessoas são amorosas na forma de conversar, não deixaram nada a desejar. O quarto e o leito são bem organizados. A cirurgia não demorou, eu tinha solicitado no ano passado e este ano foi realizada”, relatou a paciente.

Atendimento

Em média serão realizadas 36 cirurgias a cada fim de semana (sexta, sábado e domingo), nos próximos meses, garantindo que os demais serviços da unidade não sejam prejudicados. Para a diretora da unidade, Vânia Fernandes, é uma alegria ver o mutirão sendo realizado. “Iniciamos essa ação para agilizar a fila de espera por cirurgias eletivas no estado, beneficiando a população de Trindade e região que aguarda esses procedimentos”, afirma.

A força-tarefa oferece cirurgias eletivas em diversas especialidades, incluindo cirurgia geral, vascular e ginecológica. Entre os procedimentos contemplados estão colecistectomia, histerectomia total, laqueadura tubária, tratamento cirúrgico de varizes unilateral e bilateral, gastrostomia e hernioplastia, entre outros de média complexidade.

A viabilização deste trabalho conta com emendas paralentares da deputada federal Flávia Morais, que destinou R$ 2 milhões, e do deputado estadual Dr. George Morais, que direcionou R$ 500 mil.

O Hetrin é referência na realização de cirurgias eletivas no estado de Goiás. Em 2023, a unidade hospitalar realizou mais de 2.400 procedimentos e, até junho de 2024, já foram realizados mais de 1.500. As cirurgias eletivas agendadas fora do mutirão continuarão acontecendo normalmente durante a semana, assim como as cirurgias de emergência, diariamente.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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